Saiba como conseguir uma das 500 vagas abertas para oficiais do Exército

Saiba como conseguir uma das 500 vagas abertas para oficiais do Exército

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A Escola Preparatória de Cadetes do Exército está com inscrições abertas para aqueles que desejam ingressar na carreira militar. São oferecidas 500 vagas para o curso de formação e graduação de oficiais de carreira da linha de ensino militar bélico. Para se inscrever, o candidato deve ser brasileiro, do sexo masculino, ter de 17 a 22 anos no ato da matrícula, ensino médio completo e altura mínima de 1,60m (ou 1,57m, se tiver 16 anos), além de estar em dia com o serviço militar e a Justiça Eleitoral. Os aprovados passarão o período de instrução de um ano em regime de internato na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas (SP).

Entre os benefícios, o aluno recebe auxílio-fardamento, ajuda de custo mensal de R$ 969,54, alimentação, assistência médica e odontológica. Concluído o curso, o aluno segue para a Academia das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), onde completará a formação superior militar por quatro anos, tornando-se aspirante a oficial, com remuneração inicial de R$ 5.605,01. Os aspirantes podem escolher o local para servir dependendo da classificação pelo mérito intelectual e mantendo os critérios de aptidão física exigidos pelo Exército.

Hélio Bandeira Magalhães Sobrinho, 17 anos, vai concorrer a uma vaga para se formar como oficial do Exército. Após concluir o ensino médio no ano passado, ele veio de Fortaleza, sua cidade natal, para Brasília a convite do tio para se preparar para o concurso. De uma família com membros militares, o candidato cresceu com vontade de seguir os passos do avô e do tio ao fazer parte das Forças Armadas do Brasil. “Desde pequeno, sempre tive contato com militares e me amarrei nisso. Acho entediante ficar em uma sala de escritório, por isso quero trabalhar com algo em que eu tenha desafios”, conta.

Com uma rotina de seis horas de estudos diárias, divididas entre aulas presenciais em um curso e estudo individual, ele se prepara por meio de resolução de exercícios, leitura de apostilas e livros didáticos e videoaulas on-line, além de fazer redações semanais. Com foco no exame de aptidão física, o jovem pratica exercícios físicos — como corrida, barra e flexões — duas vezes por semana. Apesar de ser a primeira vez em que participará do certame, está confiante na aprovação e decidiu que, depois de concluir o curso, exercerá a função em Brasília. “Se a prova for igual à do ano passado, pode ser facilmente resolvida por quem estudou. Acho que vou passar”, afirma.

Entenda a prova
O concurso tem duas etapas: a primeira consiste em exame intelectual, e a segunda é composta por comprovação dos requisitos biográficos, inspeção de saúde e exame de aptidão física. A prova objetiva é realizada em dois dias consecutivos, com questões de português (20), física (12), química (12), matemática (20), geografia (12), história (12), inglês (12), além de redação. Os itens de português e matemática têm peso 2, e os demais, peso 1. A prova de redação é apenas de caráter eliminatório.

Valber Freitas Santos, professor de língua portuguesa do curso Cidade, aponta os tópicos gramaticais mais cobrados: funções sintáticas do período simples e composto, concordância verbal, regência verbal e nominal, emprego da crase, colocação pronominal, além de fonologia e acentuação gráfica. “Esse último é um conteúdo provável de ser bem cobrado por ser o último ano de transição entre a antiga e a nova ortografia”, alerta. Para a prova de redação, ele observa que “é importante estar por dentro das principais atualidades”.

Rêiner Godoy, professor de história do curso preparatório Zero Um, explica que a prova dessa matéria no concurso tem abordagem mais direta e tradicional, o que significa que as questões são menos contextualizadas, por isso não basta um estudo superficial. “Os itens de história são diretos. Em geral, não há contexto, análise de gráficos ou interpretação de texto para ajudar. Dessa forma, o candidato precisa saber detalhes específicos sobre os eventos históricos”, alerta. O docente aponta conteúdos recorrentes nas provas anteriores: “Geralmente, as questões abordam mais conhecimentos sobre Brasil Colônia e Brasil Império”.

Professor de matemática e coordenador do curso Degraus, Marcos Antônio Dias explica que o grande diferencial para se sair bem na prova é agilidade na resolução das questões e, para isso, é necessário dominar conhecimentos matemáticos básicos. “Um conselho que eu sempre dou para os alunos é fazer revisão do conteúdo do ensino fundamental. Eles sabem as fórmulas, mas perdem ao esquecer conceitos matemáticos básicos, como fatoração e raiz quadrada”, defende. Além de aconselhar os candidatos a manterem uma rotina de estudos direcionada por meio de resolução de questões, ele alerta sobre a importância da qualidade do estudo. “Não é preciso ficar estudando o dia inteiro. Apenas duas horas por dia sobre um assunto com qualidade e regularidade são suficientes”, garante.

O que diz o edital
Concurso de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército
» Inscrições: até 10 de julho no site www.espcex.ensino.eb.br
» Taxa: R$ 90
» Vagas: 500
» Salários: * Período de formação: R$ 969,54 * Após a conclusão do curso: R$ 5.605,01
» Provas: 3 e 4 de outubro
» Local de prova: Brasília e os 26 estados da Federação

Passe bem / História:
Analise as afirmativas sobre a Constituição de 1824 e marque a opção correta.

I. O texto constitucional considerou sagrada, inviolável e irresponsável a pessoa do Imperador.

II. A constitucionalização da nação brasileira foi uma decorrência do respeito do Imperador à Assembleia Constituinte que se incumbiu da elaboração da Carta.

III. A Constituição estabeleceu que todos os portugueses residentes no Brasil naquele momento seriam considerados brasileiros.

(A) Somente I é correta.
(B) Somente II é correta.
(C) Somente III é correta.
(D) Somente I e II são corretas.
(E) Somente I e III são corretas.

Comentário: A resposta correta é a letra A. Com a Carta Outorgada de 1824, D. Pedro I implementava a 1ª Constituição brasileira. No ano anterior, um projeto constitucional, apelidado de Constituição da Mandioca, havia sido rejeitado pelo Imperador, o que torna incorreto o item II. Não havia previsão, na Constituição de 1824, da nacionalização de portugueses, o que torna o item III falso. Resta o item I, sobre o qual vale ressaltar que, ao considerar “irresponsável a pessoa do Imperador”, isso significava que ele não poderia ser responsabilizado pelas ações enquanto representante do Brasil no uso do Poder Moderador.

Questão retirada do concurso da Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), realizado em 2013, comentada pelo professor de história Rêiner Godoy



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