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O Concurso Nacional Unificado (CNU) teve provas remarcadas para o dia 18 de agosto.
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, explicou nesta sexta-feira, 24, o porquê da escolha da data. De acordo com ela, três fatores foram considerados para a decisão: o tempo mínimo para reconstrução do Rio Grande do Sul; um período do ano com menor incidência de chuvas; e um domingo sem grandes provas de concursos marcadas. "18 de agosto é um tempo suficiente para a situação do Rio Grande do Sul estar mais estabilizada e a gente conseguir ver o espaço de provas lá e, ao mesmo tempo, do ponto de vista hidrológico no Brasil, o mês de agosto é o de menor incidência hidrológica no Brasil inteiro. Maio é baixo, mas é muito superior a agosto. E também 18 de agosto não tinha nenhum grande concurso sendo feito no Brasil", detalhou a ministra em entrevista coletiva concedida à mídia alternativa e coordenada pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão do Itararé. A data das provas foi confirmada em nota oficial do Governo Federal na manhã de quinta, 23. Folha Dirigida por Qconcursos já tinha apurado, junto a fontes, que 18 de agosto era o dia com o cenário mais favorável para a remarcação. Segundo a ministra Esther Dweck, com a divulgação da nova data, os candidatos podem ficar tranquilos e terão tempo de se preparar para as provas. Ministra Esther Dweck explica porque 18 de agosto foi escolhido para o CNU (Foto: Folha Dirigida por Qconcursos) As provas do CNU estavam marcadas para 5 de maio, porém foram adiadas em todo o país no dia 3. A decisão foi tomada pelo agravamento das chuvas e do estado de calamidade pública no Rio de Grande do Sul. Ministra conta os bastidores do adiamento das provas Até o dia 2 de maio, o Governo Federal mantinha a posição de aplicar as provas em todo o país na data marcada inicialmente. A ministra Esther contou os bastidores dessa situação. "Estávamos totalmente mobilizados para 5 de maio. E na quarta-feira, dia 1º, que foi um dia que as chuvas estavam mais fortes, a gente começou a pensar no que faria naquele momento. Na quinta, 2 de maio, era um cenário em que os locais das provas no Rio Grande do Sul ainda estavam relativamente intactos, tirando um em Santa Maria, mas que tinha um espaço para realocar. E a gente pensava que tinham 2 milhões de pessoas se preparando para fazer a prova no domingo. A nossa primeira tentativa foi viabilizar as provas", contou Dweck. Com o agravamento das chuvas no dia 3 de maio e as enchentes na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, o governo considerou o adiamento das provas. "Na sexta, quando a gente viu que a situação tinha se agravado em Porto Alegre, e metade das pessoas do Rio Grande do Sul fariam as provas em Porto Alegre, aí a gente viu que era inviável". A ministra relembrou que duas opções estavam dispostas: adiar as provas apenas no Rio Grande do Sul ou em todo o país. "Então teve uma discussão jurídica e a gente fez essa construção coletiva de que a melhor decisão, para todo mundo, era o adiamento completo. Se fosse só para o Rio Grande do Sul, poderia levar a uma discussão jurídica enorme depois se as provas seriam ou não equivalentes", afirmou Esther Dweck. Logo depois da decisão do adiamento, os malotes de provas foram recolhidos em todo o país e guardados em um local seguro. Segundo a ministra Esther, as provas estão com vigilância 24 horas por dia para garantir a segurança.
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