O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, recebe inscrições para o concurso TRF3 até o próximo dia 28 de maio.
As vagas são para os cargos de técnico e analista judiciários, de nível superior. Os interessados devem realizar os cadastros por meio do site da Fundação Carlos Chagas, organizadora.
A banca é conhecida pela qualidade e rigor na elaboração de suas provas. Para ajudar os candidatos da seleção do TRF3, o professor do Qconcursos, André Adriano revela as principais características da FCC.
Além disso, o professor dá dicas importantes para os candidatos conseguirem um bom aproveitamento nas avaliações aplicadas pela banca.
Quais as características do FCC em concursos públicos?
O professor do Qconcursos, André Adriano, revela detalhes característicos da Fundação Carlos Chagas (FCC). O especialista ressalta quais os concursos, geralmente, têm a organização sob a tutela da FCC.
"É ela é essencialmente conhecida como a banca do tribunais e não só dos tribunais, mas também das carreiras jurídicas. Não só da carreira jurídica, promotor, defensor, juiz, mas, sobretudo, das carreiras de suporte a essas carreiras principais. Então, são os técnicos e analistas dos tribunais federais, também os técnicos da defensoria, parte do Ministério Público dependendo do estado.
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Segundo o professor, está no "DNA" da banca a característica jurídica. No entanto, em concursos para as carreiras de apoio, a FCC adapta para as condições dos cargos e escolaridades.
"É uma banca que tem uma aproximação com temas, com concursos jurídicos. Então, ela acaba trazendo a expertise das provas jurídicas, dos concursos jurídicos, para concursos de nível médio e até de nível superior, mas que não exigem formação jurídica.
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O professor orienta ainda sobre outras característica das questões da Fundação Carlos Chagas (FCC). De acordo com Adriano, o candidato que possui facilidade em interpretar textos pode ir bem nas provas da banca.
"A banca FCC traz um caso concreto extremamente longo, extremamente cansativo, complexo e vai buscar em você a resposta fundamenta essencialmente na lei e na interpretação do texto.
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Como se preparar para as provas aplicadas pela FCC?
O professor André Adriano ressalta que para realizar as provas aplicadas pela Fundação Carlos Chagas (FCC) é preciso encarar uma maratona de leitura, uma maratona física praticamente.
Isso porque, as provas costumam apresentar questões longas e densas. E, por vezes, o assunto tratado são diferentes dos que são cobrado em avaliações de outras bancas.
De acordo com o André Adriano, o ponto de partida é entender e dar sentido ao que está sendo cobrado. Para isso, o candidato pode se preparar por meio das videoaulas e outros materiais, pois assim poderá está inteirado sobre o tema.
É importante também se preparar com materiais direcionados já pela banca. Isso porque, segundo o professor, a FCC tem todo um olhar próprio sobre os assuntos.
"Se você estuda para concursos da FCC, terá que dar uma "delisgada" das outras bancas. Evitar, de fato, as questões das outras bancas."
Concurso TRF3 recebe inscrições até dia 28 de maio
Os interessados em uma das oportunidades oferecidas poderão se inscrever até o dia 28 de maio, no portal da Fundação Carlos Chagas (FCC).
Os interessados devem preencher o formulário de inscrição dentro do prazo. Em seguida, será preciso imprimir o boleto bancário e quitar a taxa de R$80, para técnicos, e de R$130, para analistas.
O valor da taxa poderá ser quitado até o dia 29 de maio.
Provas do concurso TRF3 serão aplicadas em julho
Os candidatos ao concurso do TRF3 serão avaliados por meio de provas objetivas e discursivas, que serão aplicadas no dia 28 de julho.
Os exames ocorrerão em dois turnos, sendo:
manhã: técnico judiciário - área Administrativa; e
tarde: analista judiciário - área Judiciária.
Ao todo, serão cobradas 60 questões, sendo 20 de Conhecimentos Gerais (peso 1) e 40 Específicos (peso 2), valendo de zero a dez pontos. Serão exigidos conhecimentos nas seguintes áreas:
Técnico judiciário
Língua Portuguesa (10);
Matemática e Raciocínio Lógico (cinco);
Noções sobre o Direito das Pessoas com Deficiência (cinco); e
Conhecimentos Específicos (40).
Analista judiciário
Língua Portuguesa (10);
Matemática e Raciocínio Lógico (cinco);
Noções sobre o Direito das Pessoas com Deficiência (cinco); e
Conhecimentos Específicos (40).
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