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Conforme extrato de dispensa de licitação publicado na última segunda-feira, 17, no Diário Oficial da União, a seleção será para temporários e contará com a organização da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O documento confirma a contratação da banca e afirma que a seleção será para atender à necessidade temporária dos hospitais e institutos federais localizados na cidade do Rio de Janeiro.
Em contato com o Ministério da Saúde, o órgão informou que o processo leva em consideração a portaria nº 11.
259, que foi publicada em maio do ano passado, com o aval para 4.
117 vagas temporárias.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, os cargos serão definidos conforme essa portaria.
Desta forma podem ser contempladas as seguintes carreiras: nível intermediário (médio ou técnico): atividades de suporte em gestão e manutenção hospitalar, apoio técnico e diagnóstico e técnico de enfermagem; nível superior: médio, enfermeiro e atividades de gestão e manutenção hospitalar, apoio técnico e diagnóstico.
De acordo com o Ministério da Saúde, "o edital do processo seletivo em questão ainda será elaborado e posteriormente publicado".
Ainda conforme a portaria mencionada pelo órgão, os contratos terão duração de até seis meses.
Desta forma, os aprovados no último processo seletivo do MS, realizado em 2020 com 4.
117 vagas, podem ser substituídos pela nova seleção.
A informação, no entanto, não foi confirmada pelo órgão.
Ainda conforme a portaria, os aprovados poderão ser contratados para as seguintes unidades: Hospital Federal do Andaraí (HFA); Hospital Federal de Bonsucesso (HFB); Hospital Federal da Lagoa (HFL); Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE); Hospital Federal de Ipanema (HFI); Hospital Federal Cardoso Fontes (HFCF); Instituto Nacional de Cardiologia (INC); Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into); e Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).
Concurso Ministério da Saúde terá FGV como banca (Foto: Divulgação) Resumo sobre a seleção Órgão: Ministério da Saúde Vagas: a definir Cargos: atividades de suporte em gestão e manutenção hospitalar (níveis médio e superior); técnico de enfermagem, médico 24h e enfermeiro Requisitos: níveis médio, técnico e superior Salários: entre R$1.
700 a R$11 mil (valores de 2020) Banca: FGV Edital: previsto para 2021 Seleção do Ministério da Saúde de 2020 foi marcada por protestos Em dezembro de 2020, os contratos de 3.
592 profissionais temporários, que atuavam nos hospitais federais do Estado do Rio de Janeiro foram encerrados.
Para substituir esses contratados, o Ministério da Saúde selecionou 4.
117 temporários no ano passado.
O processo foi aberto em agosto, mas gerou debates e críticas por parte dos profissionais que já atuavam na Rede Federal de Saúde do Rio.
Ao longo da seleção, diversas denúncias de irregularidades foram apontadas por contratados e sindicalistas.
A principal queixa foi de que mais de 90% dos profissionais, que estavam em exercício na rede federal de saúde, foram excluídos do processo seletivo.
Isso porque, embora tivessem experiência comprovada e preenchessem os requisitos exigidos pelo edital, não conseguiram pontuar ou se classificar.
"O objetivo do governo, ao desclassificar profissionais de comprovada competência e experiência, é forjar uma demissão em massa a partir do próximo dia 1º de janeiro de 2021, o que vai instalar o mais absoluto caos e desassistência em toda a rede de hospitais e institutos federais do Rio", afirmou a direção regional do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio (Sindsprev RJ), Cristiane Gerardo.
Outro erro foi apontado por sindicalistas à Folha Dirigida.
Em setembro, foi constatado que o coordenador-geral de Gestão de Pessoas do Ministério da Saúde, Ademir Lapa, estava na lista de pré-aprovados no processo.
Em resposta, o Ministério da Saúde confirmou que o nome do coordenador saiu na lista devido aos testes que foram realizados.
No entanto, a pasta informou que iria corrigir o erro.
Em dezembro, a deputada Enfermeira Rejane foi ao plenário da Assembleia Legislativa (Alerj) ressaltar os erros praticados ao longo do processo seletivo do Ministério da Saúde.
"Há local que vai fechar, interrompendo o serviço, como no Hospital da Lagoa.
O laboratório do Hospital da Lagoa não tem ninguém para repor, nenhum funcionário que participou do concurso público.
Foi um processo seletivo, na realidade, e não entrou ninguém.
O Ministério da Saúde vai tirar 4 mil trabalhadores que são contratados há dez anos e colocar outros, novatos, que não foram treinados.
Para alguns serviços não há trabalhador", disse a deputada.
Em mais uma tentativa de anular a seleção, profissionais contratados da rede federal voltaram às ruas no mesmo mês.
Prepare-se para concursos com a Folha Cursos Folha Dirigida questionou o Ministério da Saúde sobre as denúncias feitas pelos profissionais e sindicalistas da Rede Federal de Saúde do Rio.
Em nota, a pasta informou que o processo seletivo foi realizado "em total alinhamento à legislação vigente".
"Garantindo, assim, princípios legais de isonomia, impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos dando total lisura do processo", disse o MS.
Ministério da Saúde teve mais de 40 mil inscritos O processo seletivo do Ministério da Saúde atraiu mais de 40 mil candidatos.
Desse total, 40.
042 foram para a ampla concorrência e 4.
029 para as vagas destinadas aos profissionais com deficiência.
A área de Enfermagem teve a maior busca entre os cargos, sendo 8.
388 inscritos no posto de enfermeiro e 10.
602 para a função de técnico de enfermagem.
Confira a tabela de vagas e cargos do Ministério da Saúde
Cargos
Escolaridade Vagas
Médico Nível superior
1.137
Enfermeiro
Nível superior
996
Atividades de gestão e manutenção hospitalar
Nível superior
604
Técnico de enfermagem
Nível médio/técnico
865
Atividades de gestão e manutenção hospitalar
Nível médio
515
A seleção dos candidatos foi realizada por meio da análise curricular.
Os aprovados foram selecionados para atuação nos hospitais federais do Rio, com remunerações de até R$11 mil.
Os contratos têm duração de seis meses.
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