Tribunal de Justiça de Pernambuco: depois de polêmicas e incertezas, candidatos falam sobre o final do concurso

Tribunal de Justiça de Pernambuco: depois de polêmicas e incertezas, candidatos falam sobre o final do concurso

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O resultado final e a classificação dos candidatos para o concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) foi divulgado no site da banca organizadora, o IBFC. Os candidatos podem conferir o documento clicando aqui! Com isso, o concurso se aproxima de sua reta final.


Mas o TJ-PE não foi um concurso fácil. Foi alvo de muitas reclamações, pedidos de anulação e até investigação do Ministério Público. Diante disso, conversamos com alguns candidatos para saber como eles avaliam essa reta final e o que esperam para os próximos capítulos. Confira!

Sensação de dever cumprido Giordano Bruno: ele acredita na homologação do concurso!

Giordano Bruno é advogado, mora em João Pessoa, na Paraíba, e fez a prova para o cargo de técnico judiciário. Para ele, não há menor dúvida de que foi um concurso polêmico e que muita gente ficou supresa já na divulgação da banca examinadora.

"O IBFC ainda não se consolidou como banca de tribunais. Foram muitas denúncias referentes às supostas irregularidades cometidas por alguns candidatos no dia da prova. Mas, ao que parece, tudo correu bem", diz.

O candidato disse que o que mais chamou sua atenção no concurso foi o fato da redação valer 50% da nota total.

"Isso gerou grande reviravolta e beneficiou até mesmo aqueles que tiveram notas significativamente baixas na prova objetiva. Sem dúvida foi um estilo diferente e isolado de seleção para um concurso público com mais de 150 mil inscritos", avaliou.

Apesar da classificação final não parecer justa para Giodarno, ele acredita que o concurso deve, sim, ser homologado.

"Não obtive uma posição boa no resultado final, mas acho que tenho chances de ser nomeado até o fim da validade do concurso. Fiquei feliz com a minha classificação e com a sensação de dever cumprido", disse.

Órgão precisa de servidores

Ana Carolina Ribeiro é de Recife, em Pernambuco, e fez o concurso para a carreira de analista judiciário. Esse não é o primeiro concurso da vida dela e, considerando o número de inscritos no TJ-PE, diz que conseguiu uma boa classificação. Para ela, a banca, o IBFC foi competente.

"Achei que a banca foi muito eficiente na divulgação dos resultados e na análise dos recursos, seguiu os trâmites previstos no concurso", disse.

Nem mesmo quando o assunto são as supostas irregularidades relatadas no dia da aplicação das provas, a candidata muda de opinião. "Acho que o concurso deve ser homologado, pois foi realizado cumprindo todas as etapas previstas no edital e com o auxílio do TJPE. Além do órgão estar precisando de servidores", disse Ana, que preferiu não ter sua foto divulgada nesta matéria, e torce por sua nomeação.

Aprovada em 2º lugar Rávina Bacurau - Candidata



Rávina Bacurau é moradora do município de Crato, no interior do Ceará, fez prova para a carreira de analista judiciário - área judiciária e foi aprovada em 2º lugar para o pólo 12 - sertão do Pajeú.

Para a candidata, a validade do concurso não deve ser prejudicada por supostas irregularidades ocorridas em alguns pólos.

"No pólo em que fiz a prova, ocorreu tudo perfeitamente bem", disse.
Ainda de acordo com a candidata, há alguns poréns no que diz respeito a banca, no entanto o inconformismo também não é motivo para anulação.

"Os candidatos que, de fato, se empenharam e jogaram limpo merecem respeito e, para isso, nada mais justo que a homologação do certame e posterior nomeação", disse ela ansiosa pela homologação.


Candidata superou cansaço físico e emocional

Ana Paula Pimental também é de Recife, e fez o exame para técnico judiciário - área judiciária. A candidata está grávida e fez a prova no turno da manhã e no da tarde em locais diferentes, e não viu nenhuma irregularidade no concurso. Para ela, o concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco tem que ser homologado.

"Eu, como tantas outras pessoas que fizeram sacrifícios, abdicaram de várias coisas - inclusive de estar com a família para se dedicarem a esse concurso - , e que foram aprovadas honestamente merecem, sim, que esse concurso seja homologado", disse a candidata.

Ana também disse que não é justo anular um concurso porque alguns relataram desorganização. Para ela, as pessoas que agiram de má fé ou com desonestidade devem ser punidas.

Esse não foi o primeiro concurso da candidata, mas ela afirmou que conseguiu uma boa classificação para o cargo de técnico judiciário e que estudou bastante.

"Superei o cansaço físico e emocional, pois trabalho o dia todo, tenho um filho de dois anos e estou grávida de outro", finalizou a candidata que não vê a hora da homologação sair.





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