Concurso Correios 2018: privatização da empresa pode estar nos planos do governo

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A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos pode entrar no conjunto de estatais que o governo pretende privatizar. Em declaração dada em Nova York nesta quinta, dia 21, Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, informou que a venda está em estudo, mas que precisaria ser feita com cuidado.

A declaração do ministro foi dada um mês após o presidente dos Correios, Guilherme Campos, ter dito que não havia planos de privatizar a empresa. De acordo com ele, o próprio presidente da República, Michel Temer, era contrário à venda, ressaltando que o mais importante era fazer com que a empresa voltasse a ser superavitária. Abaixo, veja um trecho da entrevista concedida no dia 21 de agosto:

'Queremos manter a empresa pública', disse presidente da ECT

Segundo o presidente dos Correios, o objetivo de sua gestão tem sido reestruturar e reorientar as estratégias para aumentar a eficiência e trazer maior viabilidade ao modelo de negócios da companhia. "Estamos Queremos manter essa empresa pública, até por sua importância histórica e social, pela imensa capilaridade e responsabilidade que possui", disse Guilherme Campos na entrevista.

Em entrevista recente, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, havia descartado privatização.



Em Nova York — onde participa da comitiva que foi aos Estados Unidos com o presidente Michel Temer para a Assembleia Geral da ONU — Moreira Franco citou como justificativas para a privatização dos Correios os problemas financeiros e o descolamento da principal estratégia de negócios da empresa, a entrega de correspondências, da tendência de avanços na comunicação digital.

Na entrevista que concedeu, o presidente dos Correios disse que, em 2015, o rombo foi de R$2,5 bilhões. No entanto, ele também ressaltou que o déficit foi reduzido a quase a metade desse valor em 2016, já apontando uma perspectiva de melhoria nas contas.

Guilherme Campos ressaltou que o planejamento é fazer com que os Correios dependam cada vez menos da receita de entregas postais para se manter. "Queremos é investir e crescer em novas frentes, como o transporte de encomendas de e-commerce, operações financeiras e - quem sabe? - até com a criação de uma loteria própria", disse Guilherme Campos.

No início do segundo semestre, o governo federal sinalizou a intenção de privatizar outras três estatais: Casa da Moeda, Eletrobras e Infraero. O objetivo é gerar recursos para cobrir o déficit público que, já no próximo orçamento, ultrapassará a casa dos R$160 bilhões. No entanto, sindicatos já se mobilizam para evitar a venda das empresas.

Lançar mão da venda de estatais para cobrir déficit orçamentário não solucionará a crise financeira do país, na opinião do economista Thiago Mitidieri. "A privatização no meu modo de ver é um oportunismo político de interesses que sempre desejaram que se privatizasse tudo", disse o especialista, em matéria na qual fala sobre a perspectiva de venda da Casa da Moeda de da Elerobras.





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