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Instituição fundamental para economia do país, o Banco Central (Bacen) segue tendo seu quadro de pessoal desfeito enquanto aguarda a autorização de um novo concurso pelo governo federal. Relatório divulgado neste mês aponta que o déficit de pessoal já é de 39,45% do efetivo previsto em lei. A situação coloca a autarquia entre as que mais necessitam da permissão para abrir um novo processo de seleção de servidores.
Das 6.470 vagas existente no quadro do banco, apenas 3.917 estão preenchidas. Para minimizar a defasagem, que é de 2.553 servidores, o Bacen solicitou ao Ministério do Planejamento a liberação de 990 vagas para um novo concurso.
Quadro de pessoal Bacen Ago 17 |
A tendência para os próximos meses é que a carência de pessoal do órgão siga aumentando, tendo em vista que centenas de servidores já possuem condições de se aposentar.
E acredita-se que o número de servidores que farão jus a esse direito aumentará conforme o avanço da reforma da previdência no Congresso Nacional. As perspectivas reforçam a necessidade de um novo concurso.
Governo deverá atender a apenas 20% dos pedidos
Em reunião com representantes de diferentes categorias no fim do mês passado, o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Augusto Akira Chiba, afirmou que o governo deverá atender a apenas 20% dos pedidos de concurso recebidos. O esperado é que a seleção do banco esteja entre os que serão liberados.Das vagas pedidas, 150 são no cargo de técnico, de nível médio, com remuneração inicial de R$6.882,57, incluindo o auxílio-alimentação, de R$458. A maior parte das vagas solicitadas, porém, é para o cargo de analista. Foram pedidas 800 vagas no cargo que tem requisito de formação superior em qualquer área e iniciais de R$17.391,64.
As outras 40 vagas requisitadas são para o cargo de procurador. A função é voltada para os advogados com pelo menos dois anos de prática forense e garante ganhos de R$19.655,67 no início da carreira.
A pedido, o chefe do Departamento de Gestão de Pessoas do Bacen, Marcelo Cota, já comentou alguns dos principais temas de interesse daqueles que desejam ingressar no banco. Além de destacar atrativos, o gestor também falou da necessidade de concurso.
Nível médio para técnico é confirmado pelo Congresso
Em sessão realizada no fim de agosto, o Congresso Nacional manteve o veto presidencial à elevação do nível de escolaridade do cargo de técnico. Com isso, a função segue aberta a todos os possuem o ensino médio completo.
A exigência de nível superior para o ingresso no cargo havia sido aprovada pelos parlamentares, mas foi vetada pelo presidente Michel Temer ao sancionar a Lei 13.464/17, em julho deste ano.
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