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Quem fizer o Concurso Petrobras 2017 mais do que nunca terá chances de alcançar altos postos na hierarquia da empresa. Em entrevista no programa Mundo Corporativo, da Rádio CBN, o presidente da estatal, Pedro Parente, disse que a política para ocupação de postos de gestão tem sido priorizar funcionários efetivos.
A declaração foi dada nesta terça, no Rio, em entrevista que marcou os 15 anos do programa Mundo Corporativo, da Rádio CBN. Parente falou que a empresa tem buscado um modelo de escolha que volorize profissionais da empresa e a meritocracia. Embora não tenha explicitado isso, a diretriz contrapõe-se à de indicações políticas, um dos principais fatores que alimentaram o bilionário esquema de corrupção que mergulhou a companhia na maior crise de sua história.
"Para escolher diretores, abrimos um comunicado para que quem achar que possui condições possa se candidatar à vaga. Temos 69 mil candidatos que entraram por concurso público na empresa e que, por isso, são muito qualificados", destacou Pedro Parente.
Concurso Petrobras recebe inscrições até dia 4
A possibilidade maior de ocupar cargos de gestão é só um dos atrativos para participar do Concurso Petrobras 2017, que está com inscrições abertas até dia 4 de setembro. A oferta é de 954 vagas, em cargos que exigem níveis técnico e superior. Há cargos que possibilitam a participação de formados em até 26 carreiras, como é o caso do técnico em Operação Jr. Outro bom motivo para concorrer é o salário inicial, que varia de R$4.436,38 a 9.786,14. Os valores são até 168% maiores que a média de mercado.
O próprio presidente é um exemplo de gestor que veio das fileiras do serviço público. Sua trajetória profissional começou no Banco Central, onde ingressou por concurso público. Ele cursou Engenharia, tentou seguir carreira, mas em um determinado momento, voltou para o Bacen em 1985.
A partir daí, começou a ocupar cargos de gestão no âmbito da Administração Federal. Um de seus primeiros cargos de destaque foi o de secretário Executivo do Ministéio da Fazenda, em 1995. Foi também ministro do Planejamento e da Casa Civi, de 1999 a 2003 e em 2001 coordenou a Câmara de Gestão da Crise de Energia no período de racionamento de energia elétrica que atingiu praticamente todo o país.
Estatal é um dos maiores desafios da carreira de Parente
Para o presidente, enfrentar a crise energética foi um dos grandes desafios de sua carreira de gestor, ao lado da condução da Petrobras. "A crise energética impactava a sociedade como um todo. Com exceção da Região Sul, todas as residências foram alcançadas pelo corte de energia. Por outro lado, a Petrobras estava em uma situação financeira muito grave, e estava muito machucada por conta dos casos de corrupção", comentou.
Segundo o presidente, a privatização da estatal jamais foi cogitada em sua gestão. Ele mesmo se diz contrário à transferência da empresa para a iniciativa privada. A exceção fica por conta da Braskem, braço da empresa na área petroquímica que, pela natureza do negócio, exigiria uma diversificação de estratégias que não tem como ser empregada atualmente.
"Tenho falado sempre que possível do orgulho que a população brasileira tem pela Petrobras. Não é desejo da sociedade que a Petrobras seja privatizada. Nem quisemos entrar nessa questão. Sempre fui contra, até porque nos atrapalharia a solucionar os problemas que tínhamos de resolver."
Duas métricas têm guiado a gestão da Petrobras nos últimos anos. Na área financeira, a prioridade tem sido reduzir a dívida da empresa, que era de U$ 125 bilhões. "Isto representa a dívida dos estados brasileiros, sem São Paulo, e 70% do déficit considerando. Por conta das dívidas passadas, pagamos U$6 bilhões só de juros", destacou o presidente.
Área de Segurança tem sido prioridade da gestão
Pedro Parente frisou ainda que a segurança nas operações, pela primeira vez, é vista como métrica tão importante quanto a financeira. Segundo ele, em 2015, a taxa de acidentados por um milhão de habitantes, era de 2,1. No início da gestão, a meta era reduzi-la para 1,4 e, hoje, o indicador já é de 1,06 acidentado por milhão de aluno.
Internamente, a Petrobras tem buscado implantar uma nova cultura de gestão. Uma das estratégias tem sido reduzir a possibilidade de decisões isoladas dos gestores. Para isso, foram criados novos comitês estatutários, formados por gerentes executivos com poder de veto. O rigor quanto aos ocupantes dos mais importantes postos da empresa também tem sido maior. "Temos feito uma verificação prévia da integridade dos gestores. Minha vida pregressa, por exemplo, foi toda examinada. E isso acontece com todos os que integram o Conselho de Administração", disse.
Com mandato até 2019, Pedro Parente ressaltou que deseja deixar uma Petrobras com indicadores de segurança ainda melhores, e que represente um benchmark para as industrias do setor. "Queremos também deixar a emrpesa com as regras de governança implantadas e com sua reputação totalmente recuperada", finalizou o presidente da Petrobras.
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