Concurso TJ RS: servidora lista os benefícios do órgão

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"Eu acreditava que provavelmente chamariam além das vagas do edital, o que de fato ocorreu", diz Carolyna de Lima Todente, servidora pública do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).

Carolyna tem 25 anos e é graduada em Direito pela Furg e mestranda em Políticas Públicas pela UFRGS. Quando se candidatou para o concurso do TJ-RS, em 2012, tinha o desejo de voltar a morar em Porto Alegre, local onde eram ofertadas as vagas do concurso.





Além disso, ela soube que o tribunal, em relação ao segundo grau de jurisdição, passava por uma expansão. Diante disso, a concurseira acreditava que seriam nomeados mais aprovados além das vagas iniciais, que eram de 139 vagas imediatas para os cargos de analista e técnico judiciário.

cA validade do concurso de 2012 encerrou em junho de 2017, e Carolyna foi chamada em janeiro de 2016 - uma das mais de 500 convocações feitas pelo órgão.

A técnica conta que iniciou sua carreira na área jurisprudicional, e por ter desejo de trabalhar em outros ramos, foi para a área administrativa, local que trabalha desde então.

Ótima rotina de trabalho no TJ-RS


O dia a dia é ótimo e Carolyna conta que é impossível não aprender coisas diferentes. "Gosto muito disso. Acredito que outros setores tenham atividades mais rotineiras, mas em vista da reestruturação do tribunal para acompanhar demandas e inovações tecnológicas, sempre há o que aprender."

O TJ-RS possui uma lista extensa de benefícios. Carolyna listou alguns do cargo de técnico judiciário. Dá uma olhada:

→ Vale refeição em dinheiro, creditado direto na conta bancária, ao invés de cartão.
→ Convênio com o plano de saúde estatal Ipergs, que possui uma boa cobertura de médicos no estado.
→ Direito a trinta dias de férias; as atividades cessam durante o período de recesso judiciário (entre final de dezembro e início de janeiro), o que totaliza cerca de vinte dias.
lampada-concurso-folha-dirigida→ Instalações boas e equipamentos satisfatórios para a execução do trabalho.
→ Possibilidade de crescimento na carreira, como a obtenção de função gratificada. Quanto ao sistema de promoções e progressões de técnicos e analistas, uma vantagem: caso o servidor seja bem avaliado e obtenha 80h de atividades complementares, será promovido, independente de existência de vagas.
→ Recente criação da Direção de Gestão de Pessoas pelo Tribunal de Justiça. Os serviços ofertados ao servidor possibilitam que ele se desenvolva profissionalmente e, de certa forma, seja acompanhado desde o seu ingresso na instituição.
→ Banco de Talentos: uma plataforma na qual o servidor pode preencher com dados sobre sua formação, experiências profissionais e aspirações na carreira. Ela fica disponível para que os departamentos procurem servidores com o perfil adequado. É uma ótima forma de encontrar algum setor com temáticas e processos de trabalho que interesse e, se possível, trabalhar nele.
→ Projetos de melhoria do ambiente organizacional, os quais procuram tornar o local de trabalho do servidor um lugar cada vez mais agradável.

Ter um método de estudos é importante


estudar-folha-dirigida-concurso"Foi o primeiro concurso que realizei na vida. Naquela época eu não sabia muito bem que material escolher, de que forma estudar. Hoje percebo que realizar um curso que condense todas as matérias e seja voltado para o perfil da banca é a melhor opção."

Após tentar achar um método para si, Carolyna teve sucesso em alguns deles. A servidora do TJ-RS conta que resolveu se familiarizar com as questões da banca.

Para ela, a Faurgs, organizadora da seleção de 2012 e também de 2017, tem um jeito de cobrar as matérias bem diferente das bancas de nível nacional, como FCC e Cespe (Cebraspe).

"É possível se preparar bem para a prova de Língua Portuguesa resolvendo as provas anteriores, pois elas seguem um padrão", diz.

+ Dicas da servidora


✔ As provas de Língua Portuguesa costumam ser extensas, inclusive com dois ou três textos. Realizar, na forma de simulado, cronometrando o tempo, evita de deixar de responder algumas questões na hora da prova;
✔ Quanto aos tópicos de Legislação, estudar a fundo a letra fria da lei é essencial;
✔ Sobre a prova de Direito Constitucional, conhecimentos do curso de Direito são importantes, mas mesmo sem ter formação jurídica é possível ir bem;
✔ Raciocínio Lógico e Informática: maiores dificuldades. Escolher uma forma correta de estudar essas matérias é entender que são necessárias na pontuação final. Um método de estudos se faz necessário.
✔ Se familiarize com o formato das questões, extensão da prova e conteúdos mais cobrados pela banca.






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