Concurso PRF 2017/2018: órgão está otimista, diz coordenador de RH

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Com pedido de autorização cadastrado no Ministério do Planejamento no fim de maio, o concurso pretendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), para o preenchimento de 1.300 vagas de policial rodoviário federal (concurso PRF 2017/2018) é uma prioridade para a direção-geral do órgão, reforçou o coordenador-geral de Recursos Humanos substituto da PRF, Cláudio Araújo Freitas.

Concurso PRF 2017/2018: baixo efetivo e aposentadorias são principais argumentos




Segundo o gestor, a expectativa é que, de fato, a autorização para a realização do concurso possa ser concedida ainda este ano. “Trabalhamos com um cenário de otimismo, em função do baixo efetivo da PRF, aquém do mínimo necessário, e da possibilidade de ocorrerem muitas aposentadorias até o final de 2017”, afirmou Freitas.

A esperança de liberação ainda este ano já havia sido manifestada pelo diretor-geral da PRF, Renato Dias, em fala à FOLHA DIRIGIDA, em abril deste ano, antes mesmo do pedido de concurso ser enviado ao Planejamento. “Esperamos conseguir sensibilizar o governo”, disse o diretor.

O coordenador-geral de Recursos Humanos substituto do órgão pontuou ainda que a solicitação de concurso foi feita, com previsão de nomeação dos aprovados a partir do ano que vem. Segundo Cláudio Freitas, a projeção leva em conta o tempo médio para as primeiras nomeações, em torno de um ano após a autorização, e a necessidade do impacto orçamentário das nomeações estar previsto no orçamento anual da União.

A intenção da PRF é divulgar o edital de abertura do concurso de dois a três meses após a obtenção do aval do Planejamento, como afirmou em entrevista exclusiva, o coordenador geral de Recursos Humanos licenciado da corporação, Jesus Caamaño.

Déficit já é de mais de 2.800 policiais e deve aumentar



Com relação à carência de pessoal do órgão citada pelo coordenador de RH substituto, o que demanda urgência no concurso, ela já é de mais de 2.800 policiais, segundo a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), com apenas 10.295 das 13.098 vagas previstas em lei estando preenchidas (78,6% da capacidade).

Para além disso, a previsão é que ao fim deste ano, chegue a 3.600 o número de policiais rodoviários federais em condições de se aposentar. Na avaliação da FenaPRF, cerca de 3.300 deverão fazer jus ao direito, com o quadro sendo reduzido à quase à metade (53,4%) da previsão legal, chegando a 6.994 policiais. Isso em um cenário em que o efetivo atual já é considerado insuficiente para o patrulhamento dos mais de 75 mil quilômetros da malha rodoviária federal, com o desempenho das atribuições pertinentes à PRF.


O cargo de policial rodoviário federal é aberto a homens e mulheres, com idade de 18 a 65 anos, ensino superior completo em qualquer área e carteira de habilitação na categoria B ou superior. A remuneração inicial oferecida é de R$9.501,98, já com o auxílio-alimentação, de R$458, havendo previsão de reajustes em 2018 e em 2019.

Órgão nega possibilidade de concurso apenas para RJ e SP




Além da expectativa de avanço no processo que trata do pedido de concurso para 1.300 vagas de policial, outra possibilidade foi levantada nos últimos dias: a de realização de um concurso regional, com oferta de 600 vagas apenas para o Rio de Janeiro e São Paulo.

A hipótese foi apontada pelo Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Rio de Janeiro (SinPRF/RJ), segundo o qual, em audiência junto à entidade, no último dia 27, o governador Luiz Fernando Pezão informou ter feito audiência com o diretor-geral da PRF, Renato Dias, e com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, tendo ficado combinada a realização da seleção regionalizada. A PRF, porém, negou que haja tratativas nesse sentido.

O reforço no efetivo da corporação no Estado é um pleito antigo do governador Pezão, mas, segundo matéria do Agência Brasil de notícias, está previsto o reforço no efetivo da PRF no Rio, com previsão de envio de um contingente extra de 300 policiais de outros estados. A FenaPRF, no entanto, defende que tal reforço seja feito por meio de novo concurso, para que não haja prejuízo às atividades da PRF nas localidades originais desses policiais.

Falta de verba interrompe atividades


A informação do reforço foi dada em função da notícia de interrupção de diversas atividades da PRF país afora, em razão do corte no orçamento da instituição por parte do governo federal. Segundo a reportagem, a Superintendência da PRF no Rio informou que o corte não afetará o policiamento das estradas federais do estado.




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