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Em razão da baixa de servidores que tem prejudicado o desempenho da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia responsável pela regulação do mercado financeiro brasileiro, será solicitado em breve concurso ao Ministério do Planejamento. E um dos cargos que promete ter uma grande procura é o de analista, que exige formação superior e tem remuneração de R$16.933,64.
Para falar um pouco sobre a carreira e as vantagens de se tornar um servidor da autarquia, FOLHA DIRIGIDA entrevistou Vicente Camillo, que é analista da CVM e professor do curso preparatório DsC. Segundo ele, os fatores que motivaram sua escolha pelo concurso da CVM foram seu interesse pelo mercado de capitais e por a instituição ser uma das mais respeitadas do Brasil, exercendo papel fundamental para crescimento do país.
"Fui aprovado no concurso da CVM dois anos após minha formatura. Assim que nomeado, ingressei em uma área que contava com ex-gestores de carteira de grandes instituições financeiras, escritores e ex-administradores de bolsas de valores. Foi muito significativo do ponto de vista profissional. A escolha pela CVM foi, certamente, em função da natureza do trabalho. Sempre me interessei por mercado de capitais e, quando decidi prestar a prova, tive a grata surpresa em descobrir a qualificação técnica da CVM", disse.
Segundo Vicente Camillo, por ser um órgão eminentemente técnico, as atividades são todas alinhadas nesta premissa, assim como os servidores. "É claro que isso me amadureceu profissionalmente. Convivo com pessoas de elevada capacidade técnica e intelectual (servidores ou pessoas externas que trabalham junto à CVM - advogados, investidores, pesquisadores, administradores de companhias etc.), que auxiliam em meu trabalho."
Além de ressaltar que o seu trabalho é gratificante, Vicente destacou que a CVM é uma ótima opção para quem deseja ingressar no serviço público e que a instituição valoriza seus servidores, oferecendo incentivo a cursos de línguas e pós-graduação. Ale destacou também várias outras vantagens de ser um servidor da CVM.
"O ambiente de trabalho é muito bom, principalmente em função da qualidade das pessoas que aqui trabalham. O salário é significativo (em 2018, o salário inicial para analista e inspetor será de R$18.500 e de aproximadamente R$7 mil para agente executivo), além de outros benefícios, como incentivo à educação continuada (especialização, mestrado e doutorado), cursos de idiomas e outros. Do meu ponto de vista, o benefício mais significativo é o apoio que a autarquia oferece para o servidor ingressar em cursos de pós-graduação, como, por exemplo, através da concessão de licenças remuneradas durante o período do curso."
De acordo com o analista, as funções exercidas na CVM distinguem-se em duas grandes áreas: "meio" e "fim". Segundo ele, os analistas da área 'meio' trabalham na manutenção da estrutura da autarquia, como administração, recursos humanos, financeiro e informática. Já os analistas da área 'fim' desenvolvem as atividades de regulação/supervisão/sanção das entidades reguladas pela CVM. Ou seja, analisam os casos envolvendo companhias abertas, fundos de investimento, intermediários do mercado de capitais, entre outros.
"Além disso, existem analistas desenvolvendo trabalhos de pesquisa econômica, desenvolvimento de regulação do mercado, assessoria ao Colegiado de Diretores, atendimento a investidores e trabalhos educacionais. A rotina do analista depende da área em que está alocado, mas, como salientado, gira em torno das entidades reguladas. Posso citar meu exemplo. Como trabalho na Superintendência de Relações com Empresas, analiso casos envolvendo companhias abertas, como reestruturações societárias, divulgação de informação, direitos dos investidores e governança corporativa. Posso dizer que meu guia de trabalho é a Lei 6.4304/76, a Lei das Sociedades Anônimas. Além das análises, participo de reuniões com investidores e interessados, representantes de companhias e fóruns nacionais e internacionais",
explicou.
"Considero como preparação ideal para o concurso aquela em que o aluno consegue fazer um mix de materiais didáticos, aulas, livros de referência e resolução de muitos exercícios. Não há muitos segredos, pois o que geralmente diferencia um aprovado de um não aprovado é a dedicação e a resiliência", afirmou.
Para Vicente, a partir do momento que o objetivo está traçado, apenas o tempo separa o aluno do seu sonho, desde que ele se dedique e suporte as adversidades do caminho. "Em relação ao certame da CVM, é importante o aluno ter um conhecimento amplo de mercado de capitais. Para isso, ele precisará compreender a estrutura do sistema financeiro nacional, algumas instruções da CVM que regulam o mercado, teoria de finanças, operações no mercado, economia, contabilidade societária, auditoria, além das matérias básicas cobradas em concursos superiores. Como é possível notar, é um conhecimento específico e alinhado com as atividades da autarquia", finalizou.
Para falar um pouco sobre a carreira e as vantagens de se tornar um servidor da autarquia, FOLHA DIRIGIDA entrevistou Vicente Camillo, que é analista da CVM e professor do curso preparatório DsC. Segundo ele, os fatores que motivaram sua escolha pelo concurso da CVM foram seu interesse pelo mercado de capitais e por a instituição ser uma das mais respeitadas do Brasil, exercendo papel fundamental para crescimento do país.
"Fui aprovado no concurso da CVM dois anos após minha formatura. Assim que nomeado, ingressei em uma área que contava com ex-gestores de carteira de grandes instituições financeiras, escritores e ex-administradores de bolsas de valores. Foi muito significativo do ponto de vista profissional. A escolha pela CVM foi, certamente, em função da natureza do trabalho. Sempre me interessei por mercado de capitais e, quando decidi prestar a prova, tive a grata surpresa em descobrir a qualificação técnica da CVM", disse.
Segundo Vicente Camillo, por ser um órgão eminentemente técnico, as atividades são todas alinhadas nesta premissa, assim como os servidores. "É claro que isso me amadureceu profissionalmente. Convivo com pessoas de elevada capacidade técnica e intelectual (servidores ou pessoas externas que trabalham junto à CVM - advogados, investidores, pesquisadores, administradores de companhias etc.), que auxiliam em meu trabalho."
Instituição que valoriza os servidores
Além de ressaltar que o seu trabalho é gratificante, Vicente destacou que a CVM é uma ótima opção para quem deseja ingressar no serviço público e que a instituição valoriza seus servidores, oferecendo incentivo a cursos de línguas e pós-graduação. Ale destacou também várias outras vantagens de ser um servidor da CVM.
"O ambiente de trabalho é muito bom, principalmente em função da qualidade das pessoas que aqui trabalham. O salário é significativo (em 2018, o salário inicial para analista e inspetor será de R$18.500 e de aproximadamente R$7 mil para agente executivo), além de outros benefícios, como incentivo à educação continuada (especialização, mestrado e doutorado), cursos de idiomas e outros. Do meu ponto de vista, o benefício mais significativo é o apoio que a autarquia oferece para o servidor ingressar em cursos de pós-graduação, como, por exemplo, através da concessão de licenças remuneradas durante o período do curso."
De acordo com o analista, as funções exercidas na CVM distinguem-se em duas grandes áreas: "meio" e "fim". Segundo ele, os analistas da área 'meio' trabalham na manutenção da estrutura da autarquia, como administração, recursos humanos, financeiro e informática. Já os analistas da área 'fim' desenvolvem as atividades de regulação/supervisão/sanção das entidades reguladas pela CVM. Ou seja, analisam os casos envolvendo companhias abertas, fundos de investimento, intermediários do mercado de capitais, entre outros.
"Além disso, existem analistas desenvolvendo trabalhos de pesquisa econômica, desenvolvimento de regulação do mercado, assessoria ao Colegiado de Diretores, atendimento a investidores e trabalhos educacionais. A rotina do analista depende da área em que está alocado, mas, como salientado, gira em torno das entidades reguladas. Posso citar meu exemplo. Como trabalho na Superintendência de Relações com Empresas, analiso casos envolvendo companhias abertas, como reestruturações societárias, divulgação de informação, direitos dos investidores e governança corporativa. Posso dizer que meu guia de trabalho é a Lei 6.4304/76, a Lei das Sociedades Anônimas. Além das análises, participo de reuniões com investidores e interessados, representantes de companhias e fóruns nacionais e internacionais",
explicou.
É necessário uma preparação antecipada
Para o analista, que também leciona Economia e Sistemas Financeiros no curso DsC, uma preparação ideal para o concurso 2017 recaí sobre a capacidade de resiliência e dedicação do candidato, que deve estudar de 8 a 12 meses para obter boas chances de aprovação."Considero como preparação ideal para o concurso aquela em que o aluno consegue fazer um mix de materiais didáticos, aulas, livros de referência e resolução de muitos exercícios. Não há muitos segredos, pois o que geralmente diferencia um aprovado de um não aprovado é a dedicação e a resiliência", afirmou.
Para Vicente, a partir do momento que o objetivo está traçado, apenas o tempo separa o aluno do seu sonho, desde que ele se dedique e suporte as adversidades do caminho. "Em relação ao certame da CVM, é importante o aluno ter um conhecimento amplo de mercado de capitais. Para isso, ele precisará compreender a estrutura do sistema financeiro nacional, algumas instruções da CVM que regulam o mercado, teoria de finanças, operações no mercado, economia, contabilidade societária, auditoria, além das matérias básicas cobradas em concursos superiores. Como é possível notar, é um conhecimento específico e alinhado com as atividades da autarquia", finalizou.
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