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Segue a expectativa pelo concurso público para a Guarda Municipal de Belo Horizonte. A seleção é a única com necessidade de realização imediata, segundo o novo prefeito da cidade, Alexandre Kalil, que sinalizou prioridade para a seleção em entrevista concedida à Radio Itatiaia, cerca de duas semanas antes de iniciar sua gestão.
O efetivo atual da capital mineira é de 2.088 guardas e, segundo o prefeito informou na própria entrevista, a intenção seria de dobrar esse número. O objetivo é o de utilizar os guardas municipais para melhorar a segurança pública na cidade.
A carreira pública na instituição começa com o cargo de guarda municipal de 2ª classe, que deve ser oferecido no concurso. A remuneração inicial é de R$2.942, composta pelo vencimento-base de R$1.720,72, além de Gratificação por Disponibilidade Integral (GDI) de R$294, adicional por exercício de atividade de risco de R$578 e vale-refeição no valor de R$350.
Veja as atribuições do cargo e entrevista com a representante do Sindicato
Conversamos com uma servidora da corporação e representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), que abrange a Guarda Municipal. Segundo ela, a carência de pessoal já era grande e a expectativa é de que aumente nos próximos meses, especialmente por conta da prevista saída de servidores aprovados em outros concursos de área de segurança. Daí a importância do novo concurso para o órgão. "Temos carências em vários setores", comentou.Para ela, uma reformulação do atual plano de carreira seria o ideal para tornar o trabalho na corporação ainda mais atrativo, proporcionando aos futuros funcionários um ambiente profissional com maior possibilidade de crescimento e consequente fortalecimento da instituição. "Precisamos melhorar para que as pessoas que entrarem queiram fazer carreira", reitera. Em 2015, pela primeira vez na história da corporação, um funcionário de carreira foi nomeado como comandante, o servidor Rodrigo Sérgio Prates.
Entre as atribuições da Guarda Municipal estão a prevenção e ações de segurança na cidade. Atualmente, a corporação ganhou ainda mais importância no patrulhamento das ruas ao adotar o uso de armas de fogo. A medida entrou em vigor em abril de 2016 e hoje os agentes passam por processo de adaptação.
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