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Prefeito Marcelo Crivella tomou posse, no último dia 1º, prometendo austeridade em seu governo. No entanto, concursos serão necessários para o cumprimento de compromissos assumidos durante a campanha
O prefeito Marcelo Crivella (PRB), eleito em 2016, para governar a cidade do Rio de Janeiro pelos próximos quatro anos, tomou posse no último dia 1º prometendo austeridade. O discurso, no entanto, não deve ser visto como uma indicação de que o município deixará de realizar concursos públicos, até porque alguns deles devem ser necessários para o cumprimento de compromissos assumidos durante a campanha.
Essa diretriz foi confirmada pelo novo vice-prefeito e secretário de Transportes, Fernando Mac Dowell, em fala exclusiva. “Nós vamos fazer os concursos. Tem vários que precisam ser feitos”, disse ele, sem, no entanto, dar exemplos das seleções a serem abertas. “Há alguns, que já vieram falar comigo. A gente vai trabalhar junto e, com isso, prepará-los, para fazer as coisas como devem ser feitas”, completou.
Na campanha, Crivella falou em "concurso regulares"
Quem também falou sobre o assunto com a FOLHA DIRIGIDA foi o novo secretário de Relações Institucionais, Luiz Carlos Ramos. Segundo ele, o tema ainda não foi discutido, o que deverá acontecer após reunião com a nova secretária de Fazenda, Maria Eduarda Gouvêa Berto, na qual será conhecida a realidade das finanças do município. “Todos nós somos defensores de concurso público”, afirmou Ramos, citando, por exemplo, a necessidade de se atingir a quantidade de 10 mil guardas municipais na cidade.
A própria realização de concursos regulares “para todas as áreas” foi uma promessa de campanha do prefeito Marcelo Crivella, que faz apenas a ressalva de que eles dependerão da saúde financeira do município. Alguns no entanto, estão diretamente ligados a projetos prioritários, como o de universalização da creche e da pré-escola.
O então candidato também prometeu reforçar a fiscalização de tributos, o que tem como um dos caminhos a contratação de mais fiscais. Nesse sentido, um dos 78 decretos publicados pelo novo prefeito, em seu primeiro dia no cargo, cria um grupo de trabalho para apresentar um plano de aumento da arrecadação.
Outros tratam diretamente da contratação de pessoal, como o que determina que a Secretaria de Saúde avalie a contratação de ginecologistas e pediatras, por meio de Organizações Sociais, e o que estipula um prazo de 30 dias para a Secretaria de Educação apresentar um cronograma para a nomeação de todos os agentes de apoio à educação especial, aprovados no concurso realizado em 2014. Um terceiro decreto estabelece a redução em 50% dos gastos com cargos comissionados, que são aqueles preenchidos sem concursos públicos.
Vereadores prometem cobrar concursos
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