Dicas de Português: articulação textual e coesão e coerência

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Articulação textual: operadores sequenciais, expressões referenciais

Para construir um texto, necessitam-se de palavras (óbvio!). Estas palavras podem estar conectadas entre si por meio de conjunções, pronomes, os quais irão dar sentido ao texto. Os operadores sequenciais e as expressões referenciais podem ser tanto sinônimos, os quais irão recuperar termos, como antônimos, pronomes. Dessa forma, a unidade textual não fica redundante ou repetitiva - daí a importância desses operadores e expressões de referência.


Em uma redação, por exemplo, é preciso saber qual conectivo (conjunções e preposições) ligam as ideias para que estas se tornem claras. Esses elementos estão inclusos no que se convencionou, em Linguística, chamar de coesão, tema que veremos nas linhas seguintes.

De acordo com Neves (2011, p. 449), os pronomes têm “a capacidade de fazer referência”. São eles:

Eu, Tu (Você), Ele (Ela), Nós, Vós (Vocês), Eles (Elas)
Me, Nos, Te, Vos, O, A, Lhe, Se
Mim, Comigo, Nós, Conosco, Ti, Contigo, Vós, Convosco, Si, Consigo.

As preposições também são operadores sequenciais. São elas: a, até, com, contra, de, em, entre, para, por, sob, sobre, ante, após, desde, perante, sem.

As conjunções, por sua vez, podem ser tanto coordenativas ou subordinativas. O primeiro tipo liga duas orações independentes entre si. A segunda liga o sentido entre as frases dependentes.

Conjunções Coordenativas:

Aditivas: e, nem, também, como também, bem como, mas ainda, não só… mas, não só... mas também, não só... como também, não só... bem como, não só... mas ainda.
Adversativas: mas, entretanto, no entanto, porém, todavia, contudo, não obstante.
Alternativas: ou, ou… ou, ora… ora, já… já, quer… quer, seja… seja.
Conclusivas: logo, portanto, por isso, assim, por conseguinte, então.
Explicativas: que, porque, porquanto, pois.

Conjunções Subordinativas:

Causais: porque, uma vez que, sendo que, visto que, como, já que, desde que, pois.
Consecutivas: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), sem que, de modo que, de forma que, de maneira que.
Comparativas: como, tal qual, que, do que, assim como, mais… que, menos… que, (tanto) quanto.
Conformativas: conforme, assim como, segundo, consoante, como, de acordo com que.
Condicionais: se, caso, contanto que, a menos que, sem que, salvo se, desde que.
Concessivas: mesmo que, por mais que, ainda que, ainda quando, quando mesmo, se bem que, embora, conquanto, posto que, por muito que, apesar de que, que, malgrado, dado que, suposto que.
Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (tanto menos), quanto menos.
Finais: a fim de que, para que.
Temporais: quando, enquanto, sempre que, logo, que, depois que, desde que, assim que, até que, cada vez que, sem que.
Coerência: manifestada em grande parte macrotextualmente, refere-se aos modos como os componentes do universo textual se unem de maneira acessível e relevante;

Coesão e coerência textual

Por essas duas palavras - coesão e coerência - compreendemos a relação de sentido que se estabelece entre as partes do texto, criando uma unidade de sentido (ou seja, criando um discurso que faça sentido para o receptor). A coesão auxilia a coerência, mas não é algo necessário para que esta se dê: mesmo não havendo coesão, pode haver coerência. A coerência manifestada no nível microtextual refere-se aos modos como os componentes do universo textual estão ligados entre si dentro de uma sequência.


Coesão: quando manifestada no nível microtextual, refere-se aos modos como os componentes do universo textual estão ligados entre si dentro de uma sequência;

Há vários tipos de coesão. São eles:

Referência: exofórica e endofórica (que pode ser anáfora e catáfora);

Exofórica é quando há uma relação extralinguística, isto é, textos orais. Já a endofórica é uma relação interna. Será anáfora quando houver retomada, recuperação de termos, com o uso de pronomes, por exemplo. Já a catáfora indica um termo subsequente, que será ainda falado.

Por exemplo:

- O menino brigou com a menina. Ela não teve culpa (anáfora)

- Vou lhe dizer isto: fique longe de mim (catáfora)

Substituição: quando ocorre substituição de termos, como sinônimos que não são completamente idênticos para a troca.
Elisão: um exemplo claro é quando suprimos as palavras do português.
Conjunção: estabelece vínculos semânticos, como a causalidade, temporalidade.
Coesão lexical: termos que são retomados por sinônimos ou hiperônimos.



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