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Que 2017 tem tudo para ser o ano dos tribunais, nisso não há dúvidas. E um deles é o tão aguardado concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) que está praticamente batendo em nossa porta. Isto, porque o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) foi o vencedor entre as empresas que estavam na disputa para ser o organizador do certame. Portanto, é grande expectativa que o concurso saia em breve.
Pensando nisso, conversamos com professores e diretores de cursos para o tribunal a respeito do que pode significar a escolha desta banca. Será que é uma boa notícia para os concurseiros? Como os especialistas acreditam que deverá ser a prova? E principalmente, como se preparar de antemão e sair na frente da concorrência?
“Certeza de realização do certame”, afirma professor
Inicialmente conversamos com o professor Ricardo Galvão que leciona Direito Penal e Processual Penal em cursos preparatórios para tribunais e OAB (Espaço Jurídico Cursos). Sua visão a respeito do IBFC é positiva, mas segue com preocupações. “A ideia da criação do IBFC foi, sobretudo, de cunho social. O serviço que presta na organização de certames públicos é uma das formas que encontrou para financiar os seus projetos o que, na minha visão, é extremamente positivo. Contudo, o concurso para servidores do TJ-PE é de altíssimo porte e haveria maior segurança se o organizador possuísse mais experiência nessa área.”
Acredita também que a escolha deste instituto representa, sobretudo, a certeza da realização do certame dentro de poucos meses. Como sabemos o IBFC já organizou vários concursos, alguns deles, inclusive, para tribunais (TJ-PA, TRE-AM, TCM-RJ entre outros). Ricardo afirma que em matérias jurídicas, as questões costumam ter nível fácil ou mediano, cobrando-se, basicamente, letra de lei e, esporadicamente, controvérsias doutrinárias. Já para aqueles que se preparam para o concurso do TJ-PE, o estilo é muito semelhante ao da Fundação Carlos Chagas (FCC).
Pela sua experiência em concursos, aconselha que o ideal é o candidato além de assistir aulas e ler o material didático recomendado pelos professores, pegue todas as questões anteriores do IBFC relativas aos pontos do edital e complementar com questões recentes da Fundação Carlos Chagas (FCC) e, mesmo, da Fundação Getulio Vargas (FGV) relativas aos mesmos pontos. O último concurso do TJ-PE, organizado pela FCC, foi há, praticamente, cinco anos. Então, se torna fundamental uma boa preparação, uma vez que os pontos das questões de concurso variam muito no tempo.
Outro aspecto importante que enfatizou é sobre a necessidade de organização nos estudos quando o assunto é a respeito de concursos para tribunal, tendo definição de banca ou não. “Os candidatos aprovados costumam se preparar bem antes de definição de bancas ou publicações de editais. Contudo, a depender do tempo que o interessado possua para estudar com afinco, o tempo até a prova pode ser, sim, suficiente para a aprovação. Temos vários ex-alunos, hoje servidores, que começaram a estudar apenas com a publicação do edital, embora isso seja, realmente, a exceção.”
No final da entrevista, o professor de Direito deixou uma dica para quem deseja fazer esse o certame. “Você realmente quer se tornar um servidor público? Isso vai te trazer felicidade? Vai se sentir realizado? Então se dedique! Abdique de alguns prazeres, neste momento, e estude! Estude muito! Assista às aulas, leia um material com credibilidade (resumos de editoras consagradas) e resolva muitas questões! Com dedicação e um pouco de tranquilidade seu objetivo será alcançado”.
Infográfico: 10 curiosidades sobre o último concurso
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