Carência aumenta e reforça necessidade de concurso na Câmara

Carência aumenta e reforça necessidade de concurso na Câmara

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Quantidade de vagas desocupadas cresceu em dois meses, aumentando a necessidade de efetivação do concurso para técnico e analista que foi previsto na proposta de orçamento da União, aprovada pelo Congresso Nacional

A Câmara dos Deputados, em Brasília, divulgou estatísticas atualizadas sobre a quantidade de vagas de servidores efetivos desocupadas na Casa. O novo levantamento apontou que houve um aumento de 134 vagas em aberto no total, sendo mais da metade, 75, no cargo de técnico legislativo, na especialidade de assistente administrativo, função com requisito apenas do ensino médio completo.

Casa pode perder 1/4 do quadro em um ano

Sendo assim, o número de cargos vagos passou de 429 para 563. Consultada a Câmara para falar sobre o motivo das saídas, mas não tivemos resposta até o fechamento desta edição. E caso o ritmo de saídas (134 em dois meses) se mantenha, a Câmara perderia 804 servidores em um ano, o equivalente a cerca de um quarto (26,11%) do efetivo atual, que é de 3.079 servidores no total.

O aumento do déficit de pessoal reforça a necessidade de realização do concurso autorizado desde 2014 e que foi previsto na proposta de orçamento da União para este ano. O orçamento já foi aprovado pelo Congresso Nacional, inclusive a parte que prevê o concurso (conforme informação da Secretaria Executiva da Comissão de Orçamento do Congresso), devendo ser sancionado nos próximos dias.

Antes mesmo do agravamento da carência de servidores, o vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal (Sindilegis) para a Câmara, Paulo Cezar Alves, já havia alertado para a necessidade de concurso. “Estamos vivendo um momento crítico e precisamos mais do que nunca da realização desse concurso”, afirmou.

A permissão concedida em 2014 pela então mesa diretora da Câmara (espécie de direção-geral) ainda é válida e foi para os cargos de técnico, na especialidade de assistente administrativo, que tem exigência apenas do ensino médio completo, e de analista, nas especialidades de técnico em documentação e informação legislativa, técnico em material e patrimônio, assistente social e analista de informática legislativa.

Remunerações foram reajustadas

O mais provável, é que o concurso conte com mais chances para técnico, na especialidade de assistente administrativo, que possui maior número de vagas desocupados: 352, segundo o último levantamento (antes eram 277).

E o que já era bom ficou ainda melhor: com a entrada em vigor no último dia 1º, de um reajuste de 5% nas remunerações da Câmara, os ganhos iniciais passaram a ser de R$16.008,594 para técnico (de nível médio) e R$23.547,77 para analista (superior). Há ainda parcelas previstas para 2018 e 2019.



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