TCMRJ: Presidente do tribunal diz que TCM fiscaliza o concurso

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Enquanto o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) analisa os recursos contra as oito questões problemáticas da prova objetiva para técnico de controle externo do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM-Rio), o presidente do órgão, Thiers Montebello, tranquiliza, assegurando que a comissão responsável pela seleção tem total capacidade para fiscalizar o concurso TCM-Rio 2016. Ele também crê na competência do IBFC, para que todas as contestações sejam avaliadas corretamente, fazendo justiça aos candidatos.

"A comissão responsável pelo concurso é presidida pelo procurador José Ricardo Parreira de Castro, que é muito competente e guiará isso da melhor forma possível, intervindo, se necessário. Até que se prove o contrário, o IBFC é uma instituição competente e vai analisar esses recursos de forma justa. Todos os concursos do TCM-Rio foram corretos, e este não é diferente. Tudo está dentro da lei e, conforme regulamentado em edital, os candidatos tiveram tempo para interpor recursos. Agora é esperar a análise da banca", declarou.

Perguntado sobre a possibilidade de o TCM-Rio divulgar as questões anuladas ou com o gabarito alterado antes do resultado preliminar, previsto para o próximo dia 16, Thiers Montebello foi contrário: "Nós seguiremos o que está regulamentado em edital. Isso não consta lá", afirmou. Especialistas em concursos analisaram a prova do tipo A e, por unanimidade, constataram que os itens 3, 5 e 7 (Português), 57 (Direito Administrativo) e 70 (Direito Constitucional) devem ser anulados, e os 73 (Administração Financeira e Orçamentária - AFO), 92 e 93 (Direito Financeiro) precisam ter os gabaritos alterados. Cadastra-se, gratuitamente, e leia a segunda parte dessa matéria. Nela o especialista em concursos Roberto Chapiro, que é auditor de controle externo do tribunal, volta a afirmar que não há como o IBFC não alterar gabaritos de AFO e Direito Financeiro.

"Não há como não mudar gabaritos", diz professor

O especialista em concursos Roberto Chapiro, que leciona AFO e Direito Financeiro e é auditor do TCM-Rio, entende que "não há como o IBFC não mudar os gabaritos das questões problemáticas". Ele destacou que a opinião dele é compartilhada por vários outros docentes, sendo unanimidade, já que fere as legislações mencionadas. "Não há o que discutir, pois a questão trata da letra da lei. Os três itens de AFO e Direito Financeiro (73, 92 e 93 da prova do tipo A) são reproduções literais da lei. Ali, com certeza, foi um equívoco do IBFC, banca do concurso, na hora de divulgar o gabarito. Vale destacar que essa opinião não é só minha, mas de vários outros professores. Basta confrontar as questões com a lei", assegura.

Como se sabe, o tribunal informou que o resultado preliminar da prova objetiva e os gabaritos definitivos estão programados para serem divulgados no próximo dia 16. Quem discordar da pontuação obtida poderá recorrer, no site do IBFC, das 9h do dia 17 até as 16h do dia 18. Será aprovado no concurso do TCM-Rio quem conseguir 60 acertos. Será preciso ainda gabaritar quatro questões de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Ciência da Administração e Direito Constitucional, seis de Controle Externo, Administração Financeira e Orçamentária (AFO) e Direito Financeiro, além de sete em Direito Administrativo.

Os 350 aprovados com as maiores notas serão convocados para uma prova discursiva, em 11 de dezembro, sobre Redação Oficial. O cartão, com o local e horário do exame, sairá em 5 de dezembro. O concurso TCM-Rio 2016 contou com 41.154 inscritos, sendo que 16.519 faltaram. A seleção visa a preencher 18 vagas imediatas, e também resultará em cadastro de reserva. O planejamento do tribunal é utilizá-lo para suprir as aposentadorias previstas durante o prazo de validade do concurso, de dois anos, podendo dobrar. A remuneração inicial do técnico, que exige apenas o nível médio, é de R$9.013,36, chegando a R$11.722,96 após três meses. O regime de contratação é o estatutário, que assegura a estabilidade.

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