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Poder Judiciário: novos concursos em Minas
Intessados em fazer parte do Poder Judiciário em Minas Gerais devem ficar atentos, pois dois grandes concursos públicos estão confirmados e garantirão muitas vagas para quem possui níveis médio e superior. O primeiro edital, que deverá ser publicado a qualquer momento, será para o Tribunal de Justiça (TJ-MG). No próximo ano, será a vez do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF) que, além de Minas, abrange mais 12 estados e o Distrito Federal, divulgar seu concurso.
Para o TJ-MG, a seleção será para cadastro nos cargos de oficial de apoio judicial (Justiça Comum e Juizado Especial) e oficial judiciário (Comissionário da Infância e da Juventude), de nível médio. A organizadora será a Consulplan, escolhida em julho. De acordo com a assessoria do TJ-MG, o edital já está pronto, mas depende de algumas definições orçamentárias para ser divulgado. Já fontes ligadas ao TJ-MG informaram que o órgão apenas aguardava pelo edital de outro concurso (serviço notarial e de registro), publicado na última semana. Assim, de acordo com as fontes, o concurso para oficial deverá sair nos próximos dias.
Os candidatos que desejam conquistar a tão sonhada vaga devem, de acordo com especialistas, montar um cronograma de estudo. "Quem não começou a estudar está literalmente atrasado, pois o volume de matéria inviabiliza uma preparação às vésperas da prova", aponta a especialista Flávia Coutinho.
Embora o calendário do concurso ainda não tenha sido divulgado, professores observam que os concurseiros podem se orientar pela seleção passada, de 2009. Na ocasião, o período de inscrições foi de trinta dias e a prova objetiva aplicada dois meses depois.
Outro grande incentivo é o grande número de convocações, mesmo a oferta sendo para cadastro de reserva. Só no último concurso foram 1.128 nomeações em todo o estado.
A remuneração é R$3.238,54, já com o auxílio-alimentação (R$799). Os inscritos serão avaliados por uma prova objetiva, composta de 80 questões. Os conteúdos foram divididos da seguinte forma: Língua Portuguesa (20), Noções de Infomática (15), Noções de Direito (20) e Atos do Ofício (25). De acordo com o termo de refência do novo concurso, a aplicação ocorrerá nas cidades de Belo Horizonte, Diamantina, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia e Varginha.
Já o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF/1ª), que engloba Minas Gerais, mais 12 estados, além do Distrito Federal, voltou a confirmar, nesta semana, que um novo concurso é aguardado para 2017. A diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas (SecGP) do órgão, Maria do Carmo Cezário Corrêa, disse que foi solicitada a inclusão no Orçamento da União de 2017 a destinação de recurso pelo custeio das despesas com a realização de novo concurso público. A inclusão no orçamento da despesa depende da aprovação do Congresso Nacional.
"A Comissão de Concurso vem trabalhando na elaboração do projeto básico para a realização do certame e solicitando propostas de instituições com notória capacidade técnica na realização de concursos no Poder Judiciário da União", disse.
Para nível superior a oferta será para analista judiciário, com remuneração de R$11.063,80, já com gratificação de atividade judiciária (GAJ) de R$5.254,58, vantagem pecuniária individual (VPI) de R$59,87 e auxílio-alimentação de R$884. O cargo de técnico judiciário, de nível médio, proporciona remuneração de R$7.111,86, com (GAJ) de R$3.202,61, VPI de R$59,87 e auxílio-alimentação também de R$884.
Foram 1.122 convocados até julho de 2015, quando expirou a validade do concurso anterior, realizado em 2011. Foram chamados 506 aprovados para técnico judiciário e 616 para analista. Os interessados na nova seleção já podem iniciar seus estudos, pois o TRF espera poder abrir o concurso tão logo seja autorizado o orçamento em 2017.
"O projeto do TRF1 é de realização do concurso Público no ano de 2017, com a abertura das inscrições, a realização das provas e a homologação do concurso, condicionado à liberação de recursos para essas finalidades", disse a diretor Maria do Carmo Cezário.
Veja as dicas do professor de Língua Portuguesa, Décio Terror.
'É possível se preparar para os dois concursos'
Para orientação dos futuros candidatos dos concursos para tribunais em Minas Gerais, ouvimos dicas de Língua Portuguesa do professor Décio Terror, que leciona no curso preparatório Estratégia Concursos. Para ele, os principais motivos que levam muitos candidatos escolherem o TJ-MG e o TRF são a remuneração e o alto grau de satisfação. "Assim, certamente o candidato está se preparando para ser um servidor muito bem valorizado socialmente e financeiramente", completa o especialista.
A disciplina de Língua Portuguesa é comum para ambos os concursos, e, para o docente, os quadros programáticos dos dois últimos editais apresentaram nomenclaturas e formas de cobranças distintas. No entanto, o docente ressalta que ao estudar o conteúdo para um, certamente estará fortificando o estudo para o outro. Sobre interpretação, por exemplo, o professor Décio observa que sempre caem questões para ambos. Além disso, a forma de abordá-las é bem parecida. A Consulplan, já escolhida como organizadora do TJ-MG, não costuma se aprofundar na interpretação implícita.
O professor afirma a importância de iniciar os estudos antes mesmo da divulgação do edital. Segundo ele, quem se prepara antes consegue aperfeiçoar os métodos de estudos e treinar mais. Para o docente, uma boa parcela dos alunos estuda após o edital. Sendo assim, um planejamento feito com antecedência torna-se um diferencial. "Preparar-se antes do edital define quem passa e quem não passa. Isso é natural porque estudar após o edital faz reduzir (e muito) o tempo. Com antecedência, há tempo de sanar dúvidas com mais métodos e tranquilidade", explica.
É possível o candidato conciliar o estudo dos dois concursos. Décio afirma ainda que, ao estudar para o TRF o candidato terá tranquilidade na resolução das questões da Consulplan, organizadora do TJ. A dica dada aos alunos é a importância do estudo nos conteúdos de interpretação, significado das palavras, regência, concordância e reescrita de frases que mantenham o mesmo sentido. O professor ainda alerta para a característica da Consulplan de normalmente pedir o emprego de vírgula em casos como adjuntos adverbiais deslocados e orações coordenadas adversativas.
Sobre o planejamento para esses tribunais, ele destaca que todo o estudo deverá ser levado com determinação, vontade e, principalmente, organização. Ainda aconselha distribuir o tempo em uma planilha de forma a organizar quanto, como, o que e onde pretende estudar. Os concurseiros devem ter uma preparação pré-definida, sendo assim, não é aconselhável estudar só uma matéria por dia. "Acho muito importante a regularidade nos estudos. Quando se achar cansado, descanse. Mas volte aos estudos. Assim, conseguimos distribuir melhor o tempo e naturalmente conseguimos dominar o conteúdo", finaliza Décio Terror.
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