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Mesmo sem chegar a um acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo do Estado do Rio de Janeiro decidiu dar continuidade ao seu projeto de concessão da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae), que visa a conceder o tratamento e a coleta de esgoto em 11 municípios fluminenses, entre os quais o Rio não está incluído. Contudo, a captação e a distribuição de água continuarão com a estatal. O edital de concessão, antes previsto para até o fim de dezembro, deverá sair só no início de 2017. Os planos do governo fluminense, porém, poderão 'entrar em choque' com os projetos de alguns prefeitos recém-eleitos.
Marcelo Crivella, o escolhido no Rio, Rogério Lisboa, de Nova Iguaçu, e Washington Reis, de Duque de Caxias, já sinalizaram o interesse em rever seus convênios com a estatal para conceder o serviço. Crivella, por exemplo, é a favor da concessão da área de planejamento 4, que abrange os bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá. O convênio da Cedae com a Prefeitura do Rio tem prazo total de 50 anos. A empresa pública tinha um concurso previsto para este ano, com no mínimo 200 vagas nos níveis médio, médio/técnico e superior, que está suspenso até que o futuro da mesma seja oficialmente definido.
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