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Enquanto vários professores fundamentam o pedido para anulação de cinco questões e alteração no gabarito de três questões do concurso TCM-Rio 2016, a organizadora da seleção, o IBFC, ainda não definiu se irá acolher ou não o pleito formulado. As questões com as respectivas fundamentações podem ser consultadas online. Enquanto isso, os candidatos do concurso para técnico do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM-Rio) continuam apreensivos para saber se os recursos impetrados serão acatados ou não. Eles pedem uma definição antes que seja divulgado o resultado do concurso, previsto para o próximo dia 16. Em declarações, Cleberson da Silva, um dos diretores do IBFC, explicou que os recursos impetrados pelos candidatos ainda estão sob análise dos professores que fazem parte da banca da organizadora.
Segundo ele, caso fique realmente comprovado que houve alguma falha por parte da organização do concurso, as questões serão anuladas ou terão os gabaritos alterados, sem qualquer prejuízos aos candidatos. Entretanto, ele não garantiu se essa definição será feita antes da divulgação do resultado, pois segundo ele há um cronograma a ser cumprido no contrato firmado pelo IBFC com o TCM-Rio. “Os recursos já foram encaminhados para os professores que elaboraram as questões. Eles ainda estão avaliando as argumentações dos candidatos, por isso não há como informar se vamos ou não anular alguma questão ou mudar o gabarito. O que posso garantir é que, se houve de fato algum erro por parte do IBFC, vamos reconhê-lo e anularemos as questões sem prejuízo algum aos candidatos”, disse. Quanto ao receito de alguns candidatos de que o IBFC não acolha qualquer das reclamações formuladas, Cleberson Silva explicou. “Quando erramos, reconhecemos nossas falhas e anulamos a questão, como é de hábito. No entanto, nós só não concordamos em anular questões ou alterar gabaritos quando os recursos não estão devidamente fundamentados, com suas justificativas e bibliografias”, argumentou.
De seu lado, o presidente da comissão do concurso do TCM-Rio, procurador José Ricardo Parreira de Castro, também deu declarações.
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