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Números e mais números. Cálculos, fórmulas. Gráficos. Elementos que costumam tirar o sono da maioria dos concurseiros nos dias que antecedem as provas. Provocam suores frios na hora da resolução das questões. A Matemática e o Raciocínio Lógico são responsáveis por tais sensações. Mas, por vezes, as ciências exatas podem levar a culpa no lugar de outra disciplina, como alertam especialistas. "Um hábito resulta no outro: ler com atenção e calma, sem aquela ansiedade de fazer tudo rápido, amplia a chance de se compreender melhor o texto. A regra se estende não só a prática de redação e desenvolvimento do vocabulário, mas a exercícios na área de ciências exatas, como na Matemática. Entender o que o texto pede, envolvendo números e operações, é uma das regras de ouro para conseguir resolver o problema formulado", aponta Marilda Fagundes, do Colégio Positivo Júnior, de Curitiba.
O tema foi abordado em artigo recente da educadora, em que ela explica sua tese, com base na experiência em sala de aula. "Algumas dicas simples, mas preciosas, são ler a questão mais de uma vez e destacar as palavras-chave. Isso faz a diferença na hora de resolver exercícios e provas", pontua ela, em entrevista. “Num ambiente de disputa, como num concurso, resolver problemas de Matemática ou de Raciocínio Lògico envolve sempre duas etapas: uma é o processo de resolução do algoritmo que soluciona o problema. Outra é a interpretação e análise de dados da situação a ser avaliada em algoritmo. A maioria dos alunos domina a maior dificuldade a ser resolvida, que são as contas... Transformar a linguagem escrita para a linguagem matemática é a grande dificuldade das pessoas, pois exige conhecimento e maturidade de alguns termos próprios da Matemática”.
Para os alunos que têm dificuldade, afirma Marilda Fagundes, é importante que despertem o interesse pela disciplina de Matemática o quanto antes, para que derrubem barreiras e tenham mais facilidade de desenvolver e reconhecer o tipo de abordagem da linguagem em situações de problemas. "E pra quem tem dificuldade na interpretação do enunciados, é importante ler com bastante atenção aquilo que está sendo dito. Se for necessário, ler mais de uma vez, retirando as partes mais importantes e anotando-as", explica, destacando ainda a importância de ter atenção ao uso de negativas (que invertem o sentido das afirmações) ou de termos absolutos, como 'sempre' ou 'nunca'.
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E, se os números não mentem, e a Língua Portuguesa pode enganar, fica uma dica final da especialista - para depois que você seguir a orientação de ler, reler, destacar os termos e dados principais. "Analise o resultado encontrado, relendo mais uma vez a pergunta inicial. Essa também é uma ótima ferramenta, pois muitos resultados errados são reconhecidos quando o aluno compara a pergunta com o número encontrado como solução. Se não fizer sentido, for algo absurdo, é provável que o pedido da banca tenha sido compreendido de fora errada".
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