Fiocruz responde a críticas sobre suposta fraude em concurso

Fiocruz responde a críticas sobre suposta fraude em concurso

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As provas objetivas aplicadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no último domingo, dia 25, para assistente técnico, estão gerando polêmica. Vários candidatos estão enviando e-mails e comentando nas redes sociais sobre possíveis fraudes. Dentre elas, a suspeita de gabaritos padronizados, a falta de detectores de metais nos banheiros e provas que chegaram sem o lacre em alguns locais. As reclamações foram repassadas à Fiocruz, que se manifestou nesta quarta (28).

"A organização ter sido realizada pela própria entidade também contribuiu para despertar a desconfiança dos candidatos em geral, de que as vagas previstas no edital eram destinadas a beneficiar funcionários terceirizados que trabalham na respectiva entidade. Não é razoável que um concurso de nível federal deixe de utilizar meios que contribuem para a lisura do certame", comentou um assinante.

"Entre outras irregularidades, a falta de detector de metais (em algumas salas as provas chegaram sem o lacre) e uma sequência nas respostas, sendo uma possível fraude, já que foi a própria Fiocruz que elaborou a prova. Já fiz minha denúncia no Ministério Público Federal", revelou uma candidata. "Não vamos nos calar, queremos uma resposta! Caso contrário, estaremos nos reunindo nesta sexta-feira (30) na frente da Fiocruz para reivindicar nossos direitos como estudantes em busca de uma tão concorrida vaga no serviço público", queixou-se outro concurseiro.

Em nota oficial, a fundação se manifestou sobre o episódio. Em um dos pontos, a autarquia esclareceu que "a Fiocruz reitera a sua total confiança na equipe responsável pela elaboração da prova e se coloca disponível para atender a todos que, porventura, tenham quaisquer dúvidas em relação ao certame. Para tanto, disponibiliza seus canais de comunicação que podem ser acessados por meio eletrônico ou pessoalmente em alguma das suas sedes espalhadas pelo território nacional". O comunicado completo encontra-se publicado logo abaixo.

Nota à imprensa


Diante dos questionamentos solicitados por veículos de imprensa e cidadãos que realizaram a prova do concurso público para o cargo de Assistente Técnico em Gestão de Saúde, aplicada no último domingo (25/9), a Fundação Oswaldo Cruz, por meio da sua Diretoria de Recursos Humanos, vem a público fazer os seguintes esclarecimentos:

1) Todas as medidas para garantir a segurança e lisura do processo seletivo foram tomadas pela organização do concurso;

2) A prova foi aplicada em sete capitais com um total de 18.166 inscritos. Cabe ressaltar que era facultado aos candidatos, no dia da aplicação da prova, reportar qualquer anormalidade em caso de suspeita de eventuais circunstancias que infringissem o disposto no edital e os procedimentos necessários ao correto andamento de aplicação das provas. NÃO FORAM REGISTRADAS, por parte dos candidatos, ocorrências relevantes de reclamações nas atas disponíveis nos locais de prova quanto aos quesitos citados acima;

3) Tais atas estão disponíveis para verificação a quem tiver interesse, atendendo ao princípio da transparência que rege todas as etapas do processo seletivo;

4) Em relação ao gabarito das provas, foram convidados professores externos ao quadro da Fiocruz, de elevada capacidade técnica, idoneidade e com larga experiência na elaboração de seleções públicas;

5) Esta equipe tem autonomia para criar as questões que compõem os cadernos de prova e disponibilizar as respostas nos gabaritos na sequência que entenda ser a mais adequada. Seguiu-se estritamente a ordenação definida pela banca elaboradora;

6) A Fiocruz adotou esquema especial de segurança para garantir o sigilo e a inviolabilidade na guarda e transporte destes documentos.

7) Além disso, estratégias de segurança foram adotadas no dia de realização da prova. Entre os procedimentos destacam-se:
7.1) Montagem das provas, com a criação de quatro tipos de gabaritos (vermelho, azul, verde e amarelo), a fim de dificultar a possibilidade de cola;
7.2) Na chegada dos candidatos à sala de prova era feita sua identificação e os mesmos tinham a liberdade de escolher o assento na sala, sem terem conhecimento da existência dos gabaritos e de qual cor de prova seria distribuída a eles;
7.3) As provas foram distribuídas minutos antes do início previsto, quando os candidatos, só então, conheceram a cor de suas provas.

A Fiocruz reitera a sua total confiança na equipe responsável pela elaboração da prova e se coloca disponível para atender a todos que, porventura, tenham quaisquer dúvidas em relação ao certame. Para tanto, disponibiliza seus canais de comunicação que podem ser acessados por meio eletrônico ou pessoalmente em alguma das suas sedes espalhadas pelo território nacional.



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