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A Metrobus Transporte Coletivo S/A, publicou através do Diário Oficial do Estado de Goiás, na página 07, desta terça-feira, 6 de setembro de 2016 que o edital do Concurso Público, que objetiva à contratação de profissionais, está suspenso. O comunicado ainda informa que será feita revisão do edital, e que a suspensão ocorre temporariamente, sendo que os atos subsequentes serão publicados posteriormente, por meio do site oficial do concurso.
A Metrobus, concessionária dos servicos de transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia, Goiás, está realizando um novo concurso público, voltado para o preenchimento de 238 vagas em cargos de ensino médio/técnico e superior. O edital do concurso nº 001/2016 foi retificado, para atendimento de Termo de Ajustamento de Conduta judicial, e agora podem participar da seletiva candidatos que possuam o nível fundamental.
O processo está sob os cuidados do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo – IBADE. Serão contratados profissionais que tenham disponibilidade para trabalhar em jornadas de 20 a 44 horas por semana, cujo o vencimento inicial vai de R$ 1.190,71 a R$ 7.480,00, acrescido de benefícios.
Cargos
Com a retificação, os cargos que passam a exigir apenas o nível fundamental completo são: Auxiliar de Eletrotécnica, Auxiliar de Manutenção, Borracheiro, Eletricista de Autos, Lanterneiro, Mecânico, Motorista e Pintor de Autos. Para o ensino médio ficam as vagas de Assistente Administrativo e Técnico de Segurança do Trabalho. Por fim, para ensino superior as vagas são para Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Psicólogo.
Inscrições e Taxas
As inscrições devem ser feitas até 4 de setembro de 2016, pela internet, no endereço eletrônico: www.ibade.org.br. Para a confirmação da inscrição é necessário o pagamento da taxa de:
- R$ 80,00 para cargos de ensino médio e fundamental;
- R$ 90,00 para cargos de ensino superior.
Provas
O concurso consiste de prova escrita objetiva (todos os cargos) e prática (cargo de Motorista), além de perícias médicas e exames admissionais. A realização da prova escrita objetiva está prevista para o dia 18 de setembro de 2016, em local e horário oportunamente divulgados.
O prazo de validade do concurso será de dois anos, contados a partir da finalização do resultado, podendo ser prorrogado por igual período.
Edital e atualizações: http://www.ibade.org.br/Concurso/341
Extra - assunto de prova:
Noções sobre o estado do Goiás para as provas do Metrobus - GO
REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA, GEOGRÁFICA, CULTURAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO ESTADO DE GOIÁS E DO BRASIL:
Formação econômica de Goiás:
A mineração no século XVIII
No século XVIII houve um aumento da ocupação do interior do Brasil por pessoas relacionadas ao movimento das Bandeiras. Essas pessoas, que vieram a ser chamadas de bandeirantes, vinham de São Paulo para o interior com dois objetivos principais: encontrar povos indígenas que pudessem ser escravizados e buscar metais preciosos, como o ouro e a prata. Eles foram bem-sucedidos nessa busca, sendo que em 1698 ouro foi encontrado próximo a atual cidade de Ouro Preto (Minas Gerais) e próximo a Cuiabá (Mato Grosso).
Essas descobertas intensificaram a presença dos bandeirantes no interior do país. Em particular, o território dos “Goyazes” passou a ser um foco importante da busca dos bandeirantes.
A expedição de Francisco Bueno foi a primeira a encontrar ouro na região de Goiás (1682), mas apenas em pequenas quantidades. Nessa expedição o filho de Francisco Bueno, Bartolomeu Bueno da Silva, também esteve presente. De acordo com registros dessa época, Bartolomeu chegou a se interessar pelo ouro usado pelas índias de algumas tribos. Porém, ao perguntar de onde esse ouro foi extraído, não recebeu resposta. Para tentar forçar os índios a falar, Bueno chegou a ameaçar colocar fogo nas fontes e rios da região. Usou aguardente para tentar convencer os índios de que tinha, de fato, esse poder. A estratégia não permitiu que ele encontrasse ouro em grandes quantidades, mas lhe conferiu um apelido: Anhanguera (Diabo velho).
O filho de Anhanguera, também chamado de Bartolomeu Bueno da Silva, retornou à região 40 anos depois. Encontrou ouro em maior quantidade nas regiões próximas ao rio Vermelho (1722) e acabou se fixando na região da Vila de Sant’Anna, a qual posteriormente recebeu o nome de Vila Boa de Goyaz.
Após retornar para São Paulo, Bartolomeu foi nomeado capitão-mor das “minas das terras do povo Goiá”. Mas, com o passar do tempo, seu poder foi se reduzindo, até que, em 1733, perdeu os direitos que havia obtido junto ao rei sob a alegação de sonegação de rendas. Bartolomeu faleceu em 1740, pobre e praticamente sem nenhum poder.
O ouro da região de Goiás era principalmente do tipo de aluvião, isto é, ouro retirado na superfície dos rios usando peneiras. Esse tipo ouro se tornou escasso depois de 1770 e houve uma redução na extração de ouro. Com isso a região de Goiás passou a fazer uso de agriculturas de subsistência e alguma pecuária.
A agropecuária nos séculos XIX e XX
Com a redução da extração de ouro, Goiás passou por uma séria crise econômica. O local não mais possuía um produto rentável e passou a ter uma economia de subsistência.
O governo português tentou incentivar o desenvolvimento da agricultura em Goiás, mas sem grandes resultados. Os mineiros não tinham muito interesse no trabalho agrícola, que era pouco rentável. Além disso, não havia um mercado consumidor para esse tipo de produto e a exportação não era viável, pois não havia um sistema viário que ligasse Goiás aos grandes centros econômicos do país.
Em 1822, com a independência do Brasil, a Capitania de Goiás foi elevada à categoria de província. Mas isso trouxe apenas pequenas mudanças de ordem política e administrativa. Goiás continuou com uma situação econômica complicada.
Nas três primeiras décadas do século XIX, houve uma expansão da pecuária de Goiás e isso levou a um aumento da população na província. Goiás recebeu migrantes do Pará, Maranhão, Bahia e Minas Gerais. Nessa época houve também o surgimento de novas cidades: Rio Verde, Jataí, Mineiros, Caiapônia (Rio Bonito), Quirinópolis (Capelinha), são alguns exemplos.
No entanto, cargos políticos importantes, como o de presidente da província, continuavam sendo escolhidos pelo poder central e eram de nacionalidade portuguesa. Grupos locais ficaram descontentes com isso e, com a abdicação de D. Pedro I, houve o início de um movimento nacionalista em Goiás. Os líderes desse movimento nacionalista eram o bispo Dom Fernando Ferreira, o padre Luiz Bartolomeu Marquez e o coronel Felipe Antônio. Eles receberam forte apoio das tropas e, com isso, foram capazes de depor todos os portugueses que ocupavam cargos públicos em Goiás, incluindo o presidente da província.
No final do século XIX, esses grupos também fundaram partidos políticos. Em 1878 foi fundado o Partido Liberal e em 1882 o Conservador. Os jornais Tribuna Livre, Publicador Goiano, Jornal do Comércio e Folha de Goyaz também foram fundados nessa época, com o intuito de divulgar as ideias dos partidos.
Mas, apesar das mudanças políticas, Goiás continuava isolado do resto do país. Sua economia ainda era de subsistência e as elites oligárquicas dominantes continuavam as mesmas. No início da república essas elites disputavam entre si pelo poder político. Até 1912 os Bulhões, liderados por José Leopoldo de Bulhões, permaneceram no poder. De 1912 até 1930 foi a vez dos Jardim Caiado, liderados por Antônio Ramos Caiado, liderarem.
A estrada de ferro e a modernização da economia goiana
A economia de Goiás só começou a mudar com a instalação do telégrafo (em 1891) e, posteriormente, com a chegada da estrada de ferro (início do século XX). Nessa época, a região sudeste estava se tornando mais urbanizada e isso favoreceu a exportação de arroz a partir de Goiás. E Goiás a pecuária cresceu e se tornou o setor econômico com maior dinamismo. No entanto, por falta de recursos financeiros, a estrada de ferro não se estendeu até a capital e o norte de Goiás. Essa região continuava sem comunicação com os demais estados.
A revolução de 30 foi o momento em que a situação de Goiás começou a mudar. Getúlio Vargas, então presidente, colocou um governo provisório em cada estado. Cada governo era composto de três membros e, em Goiás, o Dr. Pedro Ludovico Teixeira foi um dos selecionados.
Uma das metas adotadas pelo governo após a revolução foi a de trazer desenvolvimento para o estado de Goiás, buscando resolver os problemas de transporte, educação, saúde e exportação. Também foi essa revolução que deu início à construção de Goiânia.
A construção de Goiânia e as mudanças trazidas por ela
A mudança da capital de Goiás foi viabilizada com a revolução de 30 e em 24 de outubro de 1933 foi lançada a pedra fundamental. O nome da cidade, Goiânia, foi escolhido através de um concurso promovido pelo semanário “O Social”. Goiânia se tornou, oficialmente, a capital de Goiás em 23 de março de 1937, por meio do decreto 1816.
A partir de 1940 Goiás passou a crescer rapidamente, em parte graças à criação de Goiânia, mas também devido a campanha Marcha para o Oeste e a construção de Brasília. A população do estado chegou a se multiplicar graças à imigração de pessoas de outros estados, principalmente Maranhão, Bahia e Minas Gerais.
Houve uma urbanização do estado de Goiás, mas a agricultura e pecuária continuavam a ser a base da economia. A partir da década de 50 a situação econômica do estado começou a melhorar. Foram criados o Banco do Estado e a CELG (Centrais Elétricas de Goiás S.A). Além disso, o governo Mauro Borges (1960-1964) elaborou um “Plano de Desenvolvimento Econômico de Goiás” que incluía melhorias nas áreas de agricultura e pecuária, transportes e comunicações, energia elétrica, educação e cultura, saúde e assistência social, levantamento de recursos naturais, turismo. Esse governo também criou autarquias e paraestatais: CERNE (Consórcio de Empresas de Radiodifusão e Notícias do Estado), OSEGO (Organização de Saúde do Estado de Goiás), EFORMAGO (Escola de Formação de Operadores de Máquinas Agrícolas e Rodoviárias), CAIXEGO (Caixa Econômica do Estado de Goiás), IPASGO (Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás), SUPLAN, ESEFEGO (Escola Superior de Educação Física de Goiás), CEPAIGO (Centro Penitenciário de Atividades Industriais de Goiás), IDAGO (Instituto de Desenvolvimento Agrário de Goiás), DERGO (Departamento de Estradas de Rodagem de Goiás), DETELGO, METAGO (Metais de Goiás S/A), CASEGO, IQUEGO (Indústria Química do Estado de Goiás), entre outras.
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