Concurso Cachoeiras de Macacu: 120 vagas para o nível médio

Concurso Cachoeiras de Macacu: 120 vagas para o nível médio

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A Prefeitura de Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, abrirá concurso 2016 para 120 vagas de guarda municipal, cargo que exige o nível médio e tem remuneração inicial de R$1.161,60. A cidade, localizada a 97 quilômetros da capital, fica próxima aos municípios de Nova Friburgo, Silva Jardim, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí e Teresópolis. Quem anunciou a seleção foi o secretário municipal de Segurança Pública, Irland Coelho Alves: “O edital sairá este mês ou no início de outubro, e as provas ficarão para dezembro”, detalhou.

Das 120 vagas, 12 serão para mulheres. Será exigida altura mínima e idade máxima (a mínima é 18 anos), requisitos que estão em definição. Carteira de habilitação não será necessária. O objetivo do concurso é suprir a grande carência de pessoal e as saídas por aposentadoria (serão 30 nos próximos dois anos), já que a prefeitura não faz uma seleção para o cargo desde 1994.

Por isso, durante o prazo de validade do concurso (dois anos, podendo chegar a quatro), até 150 aprovados poderão ser admitidos. “Já temos as 120 vagas autorizadas, e estamos negociando com o prefeito mais 30, que totalizariam 150”, disse Irland Coelho Alves. A remuneração inicial do guarda, de R$1.161,60, inclui vencimentos de R$968 e adicional de insalubridade de R$193,60 (20% do salário-base).

Esse valor, porém, poderá chegar a R$1.355,20, em início de carreira, pois o adicional de insalubridade pode ser de até 40% do salário-base (R$387,20). Os servidores têm direito ainda a adicional noturno. Existe a previsão também (ainda não está regulamentado, o que deverá acontecer até a conclusão do concurso) de serem oferecidos auxílios-alimentação e transporte. Há ainda um plano de cargos com cinco níveis, prevendo o alcance do ápice da carreira em 16 anos. No último nível, o guarda poderá ter ganhos mensais de R$2.800.

Faepol será a organizadora do concurso

A Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Faepol-RJ) será a organizadora, sendo responsável por receber inscrições, aplicar as provas e o curso de formação - fato inédito na área de concursos. “Escolhemos a Faepol, pois ela é ligada à Polícia Civil e tem grande experiência na formação dos profissionais da segurança pública”, explicou o secretário.

As inscrições estão previstas para serem aceitas durante 30 dias, provavelmente iniciando em outubro. O valor da taxa ainda está em definição. A expectativa da Guarda Municipal é que até 10 mil candidatos se inscrevam. “Esperamos essa procura significativa, principalmente das pessoas dos municípios do entorno de Cachoeiras de Macacu, como Magé, Guapimirim, Itaboraí, Rio Bonito e Tanguá, entre outros. Esperamos de 7 a 10 mil candidatos”, disse.

Os concorrentes a guarda serão submetidos a provas objetiva, física, exames médico e psicotécnico, investigação social e curso de formação, que será eliminatório (nele, o aprovado já receberá o vencimento de R$968). A primeira etapa (objetiva) está prevista para dezembro, respeitando o intervalo de 60 dias após o edital.

O secretário de Segurança também adiantou as disciplinas que deverão ser cobradas no exame objetivo, alertando que os interessados já devem iniciar os estudos. Segundo ele, a avaliação terá questões de Português, Matemática Básica, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Penal e Legislação (de trânsito, ambiental, municipal, orgânica, código de posturas, municipal, estatuto da cidade e plano diretor). “O preparo é fundamental. O candidato pode buscar provas de outras guardas municipais. Não esqueçam de se preparar para a parte física também”, recomendou. As contratações estão previstas para ocorrerem a partir de agosto de 2017, pelo regime estatutário, portanto, com estabilidade.

O secretário Irland Coelho Alves destacou a importância do concurso para a cidade: “Há mais de 20 anos não temos um concurso para a Guarda Municipal, e a população vem crescendo, enquanto o efetivo está ficando menor. É bom o candidato saber que a sociedade espera guardas capacitados, bem treinados e que sejam pessoas com boa desenvoltura no trato com as pessoas. É interessante uma pessoa que tenha o perfil de interagir com a comunidade.”

Comandante foi o primeiro colocado no concurso de 1994

O comandante da Guarda Municipal de Cachoeiras de Macacu, Anderson da Silva, natural de Niterói, foi o primeiro colocado no último concurso da corporação, em 1994. A sua caminhada, porém, não foi fácil, e pode servir de exemplo para milhares de jovens carentes, que correm o risco, diariamente, de entrar para o crime. Popularmente conhecido como Da Silva, o comandante, que passou a viver na cidade aos 13 anos, disse não ao tráfico, apesar de todas as dificuldades.

O primeiro lugar no concurso, portanto, foi um presente, e serve para mostrar que o caminho mais difícil pode render os melhores frutos. “Foi um não que eu dei ao tráfico, mas que abriu muitas outras portas. Fico feliz de participar de uma instituição que tinha uma estrutura muito precária, mas que possuía esperança de crescimento. Esse avanço está vindo. O que posso dizer a todos esses jovens é que depositem a esperança de mudança nesse concurso. Se dediquem e se comprometam. A família Guarda Municipal os ama e os espera.”

Já a subcomandante da Guarda, Ana Lúcia da Conceição Félix, é exemplo para as mulheres que desejam exercer a profissão. Aprovada no primeiro concurso da corporação, em 1989, ela falou da rotina de um guarda. “Ele se apresenta na sede na corporação geralmente 20 minutos antes do horário estipulado, e o coordenador passa toda a dinâmica do dia. É feita uma preleção antes do trabalho, passando orientações. O que fazer no dia, claro, varia, e essa é a parte legal”, contou.

A subcomandante deixou uma mensagem às mulheres que já pensam em fazer parte da Guarda. “Acho as mulheres mais perceptíveis e mais sensíveis. Em qualquer corporação existe o bom e o mau profissional, independentemente de ser homem ou mulher. Mas quando uma mulher se engaja no que está fazendo, ela vai bem. Tem até mais sensibilidade. Para elas, posso dizer que, por mais que tenham receio de exercer uma profissão atípica, podem exercê-la como outra qualquer. E vale muito a pena. A Guarda mudou a minha vida”, assinalou. (GP)



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