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Apesar de ter o pedido de concurso negado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão em 30 de junho, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prometeu se mobilizar para tentar reverter a situação. Foi o que revelou em evento, na última quarta-feira, dia 27, o assessor da diretoria da autarquia federal, Marcelo Bruto da Costa Correia. Questionado se, apesar da recusa do concurso para 2017, a agência pretende negociar com o Ministério do Planejamento para que essa seleção seja tratada como uma exceção e possa ser autorizada e aberta no ano que vem, ele não titubeou. “Com certeza. Nós já tentamos no ano passado chamar as vagas de reserva do concurso que havia sido feito anteriormente. Depois disso, solicitamos a abertura de concurso para este ano, mas infelizmente não foi possível, mas certamente vamos renegociar para os próximos anos”, assegurou.

Marcelo comentou ainda como a carência de pessoal tem atrapalhado o trabalho de fiscalização da agência: “A ANTT precisa reforçar o seu quadro de pessoal, pois as atribuições da agência têm crescido muito nos últimos anos, com perspectiva de crescimento ainda maior. Então, é evidente que a gente precisa e espera que essa situação seja contornada em breve. Enquanto não acontece, estamos procurando otimizar os recursos que a gente tem, para cumprir nossas atribuições legais, alocando as pessoas nas atividades que mais precisam, tal como a área de fiscalização. E a gente espera que em breve nosso quadro seja completado, o que é essencial”.

O assessor da diretoria deixou uma mensagem para aqueles que estavam estudando (e os que continuam): “O que posso dizer com certeza é que a agência crescerá muito nos próximos anos, porque todos os planos de governo envolvem concessões para as próximas décadas. Sendo assim, a agência precisará de profissionais que estejam motivados e sejam capazes para cumprir com suas competências”, finalizou. A solicitação de concurso que a ANTT fez ao Ministério do Planejamento era para 701 vagas, sendo 49 de técnico administrativo, 296 de técnico em regulação, 41 de analista administrativo e 312 de especialista. Essas carreiras propiciam hoje remunerações de R$6.147,52, R$6.415,52, R$11.529 e R$12.432,49, respectivamente, já com os R$458 de auxílio-alimentação. O regime de contratação da agência é o estatutário, que garante a estabilidade empregatícia.



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