TJPE: Especialistas orientam a preparação para o TJ-PE

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Estudar para o concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) pode até ser um desafio para os candidatos. Isso porque segue a indefinição sobre qual empresa organizará o concurso de 2016. Diante do impasse, dois especialistas em concursos dão dicas aos concurseiros que sonham em conquistar uma das vagas do Tribunal de Justiça, para que eles norteiem melhor essa fase de preparação, apesar da polêmica para a escolha da banca.

O professor Carlos Guerra, mais conhecido como Guerrinha, é advogado e fundador do Centro de Estudos Guerrra de Moraes. Durante a conversa, o especialista ressaltou que a indefinição da banca examinadora do concurso não pode ser um obstáculo para o início dos estudos. "Nesta primeira fase, o candidato deve iniciar o estudo teórico, com base nas disciplinas exploradas no último edital. É importante lembrar que se trata de um excelente concurso, e o início da preparação deve ocorrer o mais rápido possível."

Não só Guerrinha, como também o especialista Arthur Lima, professor das disciplinas Matemática, Estatística, Matemática Financeira e Raciocínio Lógico no Estratégia Concursos, disse que o importante é se concentrar na preparação: "Gosto sempre de dizer para os meus alunos que não devemos ficar nos preocupando com o que está fora do nosso domínio". Lima esclareceu que esse tal "dominío do candidato" é estudar, se preparar de forma mais eficiente possível, cobrir todos os tópicos teóricos do último edital e resolver muitas questões. O professor ainda sugeriu: "Os alunos devem utilizar o seu precioso tempo para estudar com ainda mais determinação".

Para otimizar a preparação, muitos candidatos refazem provas anteriores e praticam exercícios. Nesse caso, segundo Guerrinha, é eficaz refazer exames anteriores sim, mas o concurseiro terá tempo suficiente para isso. Porém enfatizou que "se deixar para iniciar o estudo só quando for definida a banca, poderá ter graves problemas de tempo". O recomendado é que se concentre na parte teórica.

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Outra recomendação vem do professor Arthur. Seu conselho é que o aluno não dependa de uma preparação baseada na banca organizadora. "O candidato deve se preocupar em cobrir satisfatoriamente todos os pontos exigidos no edital e praticá-los bastante utilizando-se, para isso, de provas de Tribunais aplicadas pelas bancas mais tradicionais, em especial a Fundação Carlos Chagar (FCC)". Arthur ainda destacou que o dominínio do conteúdo teórico é fundamental para que o candidato esteja apto a enfrentar questões de qualquer banca organizadora. "No meu entendimento, o candidato deve concentrar todas as suas energias no que ele realmente tem controle." Assim, é possível se preparar para o que der e vier, resumiu o especialista.

Madson Aquino - Curso Nobre - Professor de Direito Penal

"O aluno deverá ter em mente que a preparação para concurso envolve a resolução do maior número de questões possível. Não obstante a banca não ter sido escolhida, é imperioso que o aluno inclua na sua preparação questões de bancas variadas, dando ênfase às bancas que tem maior incidência em concursos. É o caso, por exemplo, da Fesp, FGV, FCC e Vunesp. É importante, também, não negligenciar as bancas menores, uma vez que ainda há possibilidade de uma dessas ser escolhida. E, para finalizar, é importante ter mente a extrema necessidade de resolução de questões, com o objetivo de fixar o assunto e conhecer melhor as possibilidades das bancas."

Daniel Wiana - Curso Nobre - Professor de Direito Constitucional
"Independentemente da banca que venha ser considerada vencedora no pregão, existem disciplinas que serão essenciais para o conhecimento, realização da prova e posterior exercício como serventuário. Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal e Direito Processual Penal são algumas delas. Além disso, de forma preventiva, o candidato deverá recorrer à Legislação, que é doutrina atualizada independentemente da banca que venha a ser escolhida."

Júlio César - Curso Espaço Jurídico - Professor de Processo Penal
"O estudo para um concurso público em um primeiro momento independe da banca. Após a escolha é que o candidato foca o edital. O concurso do TJ-PE tem muitos vagas, o que atrai o interesse de muitos candidatos. Por outro lado, para ter a efetiva aprovação, requer dedicação e disciplina, além de um árduo período de estudo. Quem quer ser aprovado nesse concurso deve começar os estudos desde já, independentemente da escolha da banca. Aguardar essa escolha é perder tempo frente aos concorrentes."

Bruno Trigueiro - Curso Espaço Jurídico e Eu Vou Passar - Professor de Processo Penal
"O primeiro detalhe para ter bons estudos é uma organização não só de tempo, mas também de material. Um horário de estudo é primordial, e nele o candidato deve colocar todas as discplinas do concurso, além de separar matériais atualizadas e de boa referência no mercado para cada uma das disciplinas. Muitos estudam de maneira equivocada, ou seja, estudam as matérias que gostam. Então, o ideal é dar importancia às disciplinas que não gostam. Biblioteca e lugares calmos, em geral, são ambientes de estudos mais propícios. Fora isso, o ideal é estipular metas e estudar todo o edital até o dia da prova."

Thiago Coelho Silva - Espaço Heber Vieira e Curso Ênfase - Professor de Direito Processual Civil, Espaço Jurídico

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"Simular o dia da prova é sempre importante e deve fazer parte da preparação de todo concurseiro. Além de se testar em todas as matérias, o candidato terá noção do tempo para resolver as questões na hora da prova. Para tanto, o recomendável é que já tenha estudado todas as disciplinas para o cargo almejado. Sendo assim, acredito que um ou dois simulados antes da prova seja o ideal para fechar a preparação com chave de ouro. Lembrando que a resolução de questões deve sempre fazer parte do estudo diário para concursos públicos. Nenhuma preparação é perfeita sem a harmonização da teoria com a prática."


Conversamos com Francisco Shimada, assessor de comunicação do órgão, e até o dia 22 de julho não havia sido definida a banca orgnizadora da seleção.



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