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Receber R$11.722 mensais para desempenhar uma função de nível médio. Não é todo dia que uma oportunidade dessas aparece no mercado. Por isso mesmo, o concurso TCM-RIO 2016, do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, cujo edital foi divulgado no último dia 25 (leia matéria AQUI) já vinha mobilizando um grande número de interessados, muitos deles matriculados há meses em cursinhos. A boa notícia é que, mesmo para aqueles que não estavam tão antenados, ou que não puderam dar início as estudos de forma antecipada, são reais as chances de êxito na disputa, desde que iniciem agora, e de forma planejada, sua rota de preparação. A dica é do procurador José Ricardo Parreira de Castro, presidente da comissão organizadora do concurso.
Os principais trechos da conversa podem ser lidos aqui, como a avaliação sobre o fato de que a seleção, de tão atrativa, deverá somar também um grande número de concorrentes com nível superior. "Acho que ter apenas o nível médio e disputar com pessoas de nível superior pode até dificultar, em tese. Mas, quem tem disposição para estudar pode superar facilmente esse degrau", afirma, dando como exemplo a própria trajetória de superação, que o levou à classificação em 1º lugar no concurso aberto pelo TCM-Rio em 2008. Previsão de número de inscritos, ambiente de trabalho, escolha da banca, grau de dificuldade das provas, mudanças no programa, critérios de aprovação, perfil dos servidores, ritmo de convocações dos aprovados e dicas gerais de preparação completam essa entrevista. Boa leitura e bons estudos!
Um ano de espera. Como é o processo de preparação de um concurso desse tamanho? Sabemos que os candidatos ficam eufóricos em relação ao edital. Mas, e para o presidente da comissão, qual é sensação agora que o edital saiu?
José Ricardo Parreira de Castro - É a sensação de dever cumprido. A Administração do tribunal não possui um setor específico para cuidar de concursos, ou seja, de quem está chegando. E isso tudo é feito por nós da comissão, sem prejuízo das funções de cada um. Ou seja, não deixei de ser procurador para presidir a comissão do concurso. Quando terminava uma reunião para discutir o concurso, voltava para minha sala e me deparava com uma pilha enorme de processos. Então, para nós, conseguir colocar o edital na rua é uma sensação de dever cumprido, e de alívio, claro, de estar cumprindo prazos. Vamos selecionar pessoas que irão nos ajudar e até assumir parte do nosso trabalho.
Quais critérios norteiam esse processo? Quais cuidados o tribunal tomou ao longo dessa elaboração?
Temos procurado trabalhar com a máxima lisura e transparência no que tange o tratamento do candidato. Uma das primeiras preocupações quando formamos uma comissão como essa, para um concurso de técnico de controle externo, de nível médio, foi ter todos os membros dela servidores, ou seja, concursados. Assim, todos nós da comissão sabemos o que é ser concurseiro e da importância de estar diante de um processo com vários procedimentos a serem tomados. Sabemos também como é batalhar por um lugar ao sol, seja pelo contracheque ou até mesmo pela vocação de servir ao público. A razão não importa. Todo mundo ali sabe o que é fazer concurso, e como é importante encontrar do outro lado uma Administração que está trabalhando para fazer o procedimento mais justo e transparente possível. São sonhos, projetos de vida e pessoas que estão entregando seu tempo em função daquilo. O mínimo que podemos devolver é transparência e lisura.
Qual é a importância desse concurso e por que demorou tanto tempo?
Vamos começar de trás pra frente. Demorou tanto tempo porque, primeiro, não temos uma equipe dedicada apenas à seleção. A necessidade do concurso aparece, e daí é que irá se pensar como será feito. A importância do cargo é enorme, porque essas pessoas vão servir de elo de ligação entre os vários setores do tribunal. São esses servidores que vão tratar, por exemplo, da parte administrativa das inspetorias de controle externo, na administração de gabinetes. São servidores que vão dar apoio nas variadas atividades do tribunal. Vamos a um exemplo concreto. Hoje, na comissão organizadora do concurso, nós somos cinco. Temos que debater, alinhavar documentação e entendimentos. Se amanhã, por exemplo, eu precisar providenciar um documento, algum membro da comissão vai ter que se deslocar para fazer isso. Tendo eu um técnico desses, já tenho condição de solicitar a ele: "olha, me dá uma forcinha nisso". Precisamos de pessoas com competências técnicas daquilo que vai ser cobrado no concurso. Por isso, serão cobradas essas matérias do edital. Estamos sentindo falta do conhecimento técnico dessas pessoas. Há necessidade disso, justamente para essas funções de apoio, auxílio e ajuda.
Os principais trechos da conversa podem ser lidos aqui, como a avaliação sobre o fato de que a seleção, de tão atrativa, deverá somar também um grande número de concorrentes com nível superior. "Acho que ter apenas o nível médio e disputar com pessoas de nível superior pode até dificultar, em tese. Mas, quem tem disposição para estudar pode superar facilmente esse degrau", afirma, dando como exemplo a própria trajetória de superação, que o levou à classificação em 1º lugar no concurso aberto pelo TCM-Rio em 2008. Previsão de número de inscritos, ambiente de trabalho, escolha da banca, grau de dificuldade das provas, mudanças no programa, critérios de aprovação, perfil dos servidores, ritmo de convocações dos aprovados e dicas gerais de preparação completam essa entrevista. Boa leitura e bons estudos!
Um ano de espera. Como é o processo de preparação de um concurso desse tamanho? Sabemos que os candidatos ficam eufóricos em relação ao edital. Mas, e para o presidente da comissão, qual é sensação agora que o edital saiu?
José Ricardo Parreira de Castro - É a sensação de dever cumprido. A Administração do tribunal não possui um setor específico para cuidar de concursos, ou seja, de quem está chegando. E isso tudo é feito por nós da comissão, sem prejuízo das funções de cada um. Ou seja, não deixei de ser procurador para presidir a comissão do concurso. Quando terminava uma reunião para discutir o concurso, voltava para minha sala e me deparava com uma pilha enorme de processos. Então, para nós, conseguir colocar o edital na rua é uma sensação de dever cumprido, e de alívio, claro, de estar cumprindo prazos. Vamos selecionar pessoas que irão nos ajudar e até assumir parte do nosso trabalho.
Quais critérios norteiam esse processo? Quais cuidados o tribunal tomou ao longo dessa elaboração?
Temos procurado trabalhar com a máxima lisura e transparência no que tange o tratamento do candidato. Uma das primeiras preocupações quando formamos uma comissão como essa, para um concurso de técnico de controle externo, de nível médio, foi ter todos os membros dela servidores, ou seja, concursados. Assim, todos nós da comissão sabemos o que é ser concurseiro e da importância de estar diante de um processo com vários procedimentos a serem tomados. Sabemos também como é batalhar por um lugar ao sol, seja pelo contracheque ou até mesmo pela vocação de servir ao público. A razão não importa. Todo mundo ali sabe o que é fazer concurso, e como é importante encontrar do outro lado uma Administração que está trabalhando para fazer o procedimento mais justo e transparente possível. São sonhos, projetos de vida e pessoas que estão entregando seu tempo em função daquilo. O mínimo que podemos devolver é transparência e lisura.
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Vamos começar de trás pra frente. Demorou tanto tempo porque, primeiro, não temos uma equipe dedicada apenas à seleção. A necessidade do concurso aparece, e daí é que irá se pensar como será feito. A importância do cargo é enorme, porque essas pessoas vão servir de elo de ligação entre os vários setores do tribunal. São esses servidores que vão tratar, por exemplo, da parte administrativa das inspetorias de controle externo, na administração de gabinetes. São servidores que vão dar apoio nas variadas atividades do tribunal. Vamos a um exemplo concreto. Hoje, na comissão organizadora do concurso, nós somos cinco. Temos que debater, alinhavar documentação e entendimentos. Se amanhã, por exemplo, eu precisar providenciar um documento, algum membro da comissão vai ter que se deslocar para fazer isso. Tendo eu um técnico desses, já tenho condição de solicitar a ele: "olha, me dá uma forcinha nisso". Precisamos de pessoas com competências técnicas daquilo que vai ser cobrado no concurso. Por isso, serão cobradas essas matérias do edital. Estamos sentindo falta do conhecimento técnico dessas pessoas. Há necessidade disso, justamente para essas funções de apoio, auxílio e ajuda.
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