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Entendemos por Ortografia a parte da Gramática que determina a escrita correta (oficial) das palavras de um idioma. No caso do nosso, o Português, há duas diretrizes que definem como as palavras devem ser registradas: a língua portuguesa respeita a relação fonema/grafema, ou seja, para um som da língua há uma letra que o representa na escrita, mas também tem bases na etimologia, isto é, mantém algumas letras de acordo com a origem da palavra.
Algumas reformas ortográficas pelas quais o Brasil já passou tiveram o objetivo de facilitar a ortografia, como a que extinguiu o “ph” e o “th” de palavras de origem grega, como pharmácia e theologia, por exemplo. Por outro lado, é pelo fato de ser proveniente do italiano que ‘mozzarella’ virou muçarela nestas terras tupiniquins (palavras derivadas de termos indígenas ou estrangeiros terão o som sibilante registrado com Ç).
Mas história à parte (história com H pois é originária do grego!), a intenção hoje é reforçar a grafia de algumas palavras que vêm sendo muito maltratadas, principalmente nas redes sociais, o que acaba refletindo nos textos escritos pelos alunos.
Uma dica é observar a palavra primitiva: a letra que estiver presente no radical, aparecerá nos derivados, como a letra H nas formas do verbo HAVER:
HOUVE (pretérito perfeito do indicativo) indica existência, ocorrência ou funciona como verbo auxiliar; OUVE é o presente do indicativo do verbo OUVIR:
Houve vários incidentes na manifestação. Meu avô está perdendo a audição… ele já não ouve muito bem.
HAJA, presente do subjuntivo do HAVER é diferente de AJA, presente do subjuntivo do verbo AGIR:
Espero que haja vaga no estacionamento. Espero que ele aja com coragem.
Por isso, se um dia você resolver fazer uma tatuagem, a frase é “Haja o que houver”!!! Se o tatuador errar, você corre o risco de virar ‘meme’ na internet!
Ainda na classe dos verbos, temos o problema das letras S e Z, que tem o mesmo som quando estão entre vogais. Podemos lançar mão do mesmo conselho, para não errar a conjugação do querer, pôr, fazer e dizer: os dois últimos têm a letra Z no radical, então as formas verbais manterão essa letra:
ele faZ, nós faZemos, nós fiZemos, quando eu fiZer, ele diZ, nós diZemos
Já o querer e o pôr não têm o ‘Z’ no radical, por isso terão as formas escritas com S:
eu quiS, nós quiSemos, quando eu quiSer, quando eles quiserem.
Outro ‘nó’ é a dupla viagem/viajem!
Siga o mesmo raciocínio: o verbo é viajar, certo? Com J, certo? Portanto todas as formas verbais serão com J:
Eu viaJo, tomara que eu viaJe logo, espero que eles viaJem em segurança.
A viaGem foi tranquila.
E que seja tranquilo também o seu ENEM! Boa semana e boa prova!
Algumas reformas ortográficas pelas quais o Brasil já passou tiveram o objetivo de facilitar a ortografia, como a que extinguiu o “ph” e o “th” de palavras de origem grega, como pharmácia e theologia, por exemplo. Por outro lado, é pelo fato de ser proveniente do italiano que ‘mozzarella’ virou muçarela nestas terras tupiniquins (palavras derivadas de termos indígenas ou estrangeiros terão o som sibilante registrado com Ç).
Mas história à parte (história com H pois é originária do grego!), a intenção hoje é reforçar a grafia de algumas palavras que vêm sendo muito maltratadas, principalmente nas redes sociais, o que acaba refletindo nos textos escritos pelos alunos.
Uma dica é observar a palavra primitiva: a letra que estiver presente no radical, aparecerá nos derivados, como a letra H nas formas do verbo HAVER:
HOUVE (pretérito perfeito do indicativo) indica existência, ocorrência ou funciona como verbo auxiliar; OUVE é o presente do indicativo do verbo OUVIR:
Houve vários incidentes na manifestação. Meu avô está perdendo a audição… ele já não ouve muito bem.
HAJA, presente do subjuntivo do HAVER é diferente de AJA, presente do subjuntivo do verbo AGIR:
Espero que haja vaga no estacionamento. Espero que ele aja com coragem.
Por isso, se um dia você resolver fazer uma tatuagem, a frase é “Haja o que houver”!!! Se o tatuador errar, você corre o risco de virar ‘meme’ na internet!
Ainda na classe dos verbos, temos o problema das letras S e Z, que tem o mesmo som quando estão entre vogais. Podemos lançar mão do mesmo conselho, para não errar a conjugação do querer, pôr, fazer e dizer: os dois últimos têm a letra Z no radical, então as formas verbais manterão essa letra:
ele faZ, nós faZemos, nós fiZemos, quando eu fiZer, ele diZ, nós diZemos
Já o querer e o pôr não têm o ‘Z’ no radical, por isso terão as formas escritas com S:
eu quiS, nós quiSemos, quando eu quiSer, quando eles quiserem.
Outro ‘nó’ é a dupla viagem/viajem!
Siga o mesmo raciocínio: o verbo é viajar, certo? Com J, certo? Portanto todas as formas verbais serão com J:
Eu viaJo, tomara que eu viaJe logo, espero que eles viaJem em segurança.
A viaGem foi tranquila.
E que seja tranquilo também o seu ENEM! Boa semana e boa prova!
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