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A suspensão do concurso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) é uma piada de mau gosto, contada por um departamento do Ministério do Planejamento e pela própria estatal. É também um desrespeito com os pré-candidatos - que há muito tempo vinham se preparando para as provas - e com os usuários dos serviços postais, cujas reclamações se avolumam por conta das falhas, provocadas principalmente pela flagrante carência de pessoal. O Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) erra ao determinar a suspensão temporária ou cancelamento - ou o nome que tiver -, pois o Ministério do Planejamento havia garantido que a suspensão dos concursos em 2016, para efeito do ajuste fiscal, não abrangeria a administração indireta. Além disso, os Correios têm receita própria, capaz de custear o acréscimo na folha de pagamento, e com um quadro melhor de pessoal, prestaria melhores serviços, atraindo mais clientes e, portanto, aumentando a arrecadação.
Erra a empresa porque, embora com grande necessidade de pessoal, e apelando para a terceirização irregular, não se empenhou em realizar o concurso - embora liberada pela Justiça para isso -, fazendo sucessivos adiamentos, nunca justificados convenientemente. Afirmar que a suspensão não afetará a qualidade e a eficiência operacional é outra piada, pois a carência de pessoal é demonstrada pela própria decisão de abrir o concurso, para 2 mil vagas imediatas mais cadastro, em 12 estados e no Distrito Federal. O fato de os trabalhadores da ECT aumentarem de 107 mil para 120 mil nos últimos cinco anos não justifica, pois os serviços prestados também cresceram, significativamente.
Planejamento e Correios quebraram promessas. Qual será o próximo passo?
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