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A Defensoria Pública da União (DPU) já trabalha no novo cronograma do concurso, com 143 vagas na área de apoio, junto ao organizador, o Cespe/UnB, depois de cinco meses suspensas as inscrições. A expectativa é que as partes optem por uma prorrogação do prazo, já que ainda faltavam três dias para terminar o período de cadastramento dos interessados na concorrência.
A adaptação do cronograma teve início no último dia 7, quando a Justiça Federal do Distrito Federal deferiu liminar devolvendo à DPU as 393 vagas retiradas do órgão pelo Ministério do Planejamento (MPOG), sob a alegação de pertencerem ao Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE). A conquista da autonomia da DPU, em 2013, teria sido o motivo para a retirada dos cargos, devendo o órgão oferecer as suas próprias vagas.
O imbróglio foi parar na Justiça, que entendeu como prejuízo à DPU a retirada das vagas, além de considerar que a ação viola a norma constitucional que garante o direito prestacional à assistência jurídica integral e gratuita. Assim, as vagas foram devolvidas para a DPU. Até o fechamento desta edição, o Ministério do Planejamento não havia informado se irá recorrer da decisão, o que não foi feito de imediato, segundo a DPU.
Chances - Portanto, os interessados em concorrer às 143 vagas oferecidas no concurso, que também visa à formação de cadastro de reserva, devem reforçar os estudos. Do total, 105 são para agente e 38 para cargos de nível superior, com destaque para analista técnico-administrativo, função destinada a graduados em qualquer formação. Há chances também para arquivista, assistente social, bibliotecário, contador, economista, psicólogo, sociólogo, técnico em assuntos educacionais e técnico em Comunicação Social (Jornalismo). Os ganhos iniciais são de R$5.266,18, exceto para economista, cujo valor é de R$6.348,27. A seleção contemplava diversos estados.
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