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Segundo o diretor de Administração e Finanças do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Campinas e Região (Sintect-CAS), José Ivaldo, a entidade prepara documentação para apresentar denúncia ao Ministério Público, pedindo a realização do concurso dos Correios, cuja suspensão foi anunciada no início deste mês. “Acredito que, até o início de novembro, a gente já apresente essa denúncia”, afirmou o sindicalista. De acordo com Ivaldo, o sindicato irá reunir dados, como a quantidade de vagas prevista para a área abrangida pela entidade e o número de terceirizados irregulares em exercício na região. O território paulista é um dos mais prejudicados com a suspensão do concurso, uma vez que é um dos com maior carência de pessoal, razão pela qual receberia a maioria das vagas da seleção.
Entidades que representam os trabalhadores dos Correios em nível nacional (Fentect) e no Rio de Janeiro (Sintect-RJ) também já garantiram que irão cobrar a abertura da seleção. O concurso dos Correios foi suspenso por orientação do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), do Ministério do Planejamento. À Coluna do Leitor, os Correios esclareceram que o Dest determinou que a empresa não ultrapasse a quantidade de empregados efetivos contratados até 22 de setembro deste ano. Sendo assim, foi decidido pela suspensão temporária do concurso. A empresa também afirmou não terceirizar sua atividade-fim, embora haja decisão judicial afirmando o contrário.
Os preparativos da seleção estavam adiantados, com a escolha da organizadora estando na fase final, quando ocorreu a suspensão. A oferta prevista era de cerca de 2 mil vagas de agente dos Correios, de nível médio, nas atividades de carteiro e atendente comercial. Com o acordo coletivo de trabalho assinado no último dia 6, os ganhos iniciais nas funções passarão, a partir de janeiro, para pelo menos R$2.885,37 para quem trabalha de segunda a sexta e de R$3.017,42, de segunda a sábado, no caso de carteiro. Para operador, os iniciais mínimos passarão para R$2.348,87 (segunda a sexta) e R$3.017,42 (segunda a sábado). Os valores já incluem benefícios e adicionais.
Conforme o projeto básico do concurso, as vagas previstas, 144, todas de carteiro, seriam para o Rio de Janeiro, sendo formado ainda um cadastro de reserva. As demais chances seriam para São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Os demais estados não seriam incluídos por ainda contarem com cadastro de reserva do concurso de 2011, vigente até a conclusão do processo judicial por meio do qual o Ministério Público do Trabalho questiona a não convocação dos concursados.
Ainda de acordo com o projeto básico, a seleção seria feita por meio de provas objetivas, de Língua Portuguesa, Matemática e Conhecimentos Gerais (que entra no lugar de Informática); teste de esforço físico; e exame médico admissional, para os convocados.
Mais vagas - O presidente da estatal, Wagner Pinheiro, chegou a afirmar que mais aprovados seriam chamados ao longo da validade do concurso. Ele lembrou que na última seleção, em 2011, foram 20 mil contratações, apesar da oferta inicial de cerca de 7 mil vagas.
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