INSS: Instituto continua elaborando projeto básico do concurso

INSS: Instituto continua elaborando projeto básico do concurso

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que segue escolhendo a organizadora do concurso para as 950 vagas autorizadas, ao mesmo tempo que elabora o projeto básico e estuda a distribuição das oportunidades pelo país. O edital, segundo o prazo fixado pela portaria de autorização do Ministério do Planejamento, precisa ser publicado até 29 de dezembro, porém, sairá antes disso, conforme informou o setor de Recursos Humanos da autarquia. Das 950 vagas, 800 são de técnico, de nível médio e com remuneração de R$4.614,87 (chegando a R$5.259,87, após seis meses), e 150 de analista, para graduados em Serviço Social, com rendimentos de R$6.832,89 (até R$7.869,09).

Apesar da suspensão dos concursos federais em 2016, a seleção do INSS, por já ter sido autorizada, está garantida. O Cespe/UnB é o mais cotado para ser a banca, pelo fato de ter sido a única com quem o INSS se reuniu. Além disso, entidades sindicais disseram que o diretor de Gestão de Pessoas, José Nunes Filho, garantiu a instituição de Brasília como organizadora. Os interessados devem manter a preparação, tendo por base os últimos concursos para o cargo pretendido. No caso da função de técnico, a última seleção ocorreu em 2011, quando os candidatos foram avaliados por meio de 60 questões objetivas, sendo 20 de Conhecimentos Gerais (Português, Ética no Serviço Público, Noções de Informática, Noções de Direito Administrativo, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Previdenciário) e 40 de Conhecimentos Específicos.

Já para analistas, o último concurso foi em 2013, mas para a área de Serviço Social, em 2008. Na ocasião, também houve 60 questões objetivas, versando sobre Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Noções de Informática, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Legislação Previdenciária, Legislação da Assistência Social e Conhecimentos Específicos. Os interessados nas vagas de analistas devem considerar, porém, que em 2013 a disciplina Raciocínio Lógico foi substituída por Ética no Serviço Público. O INSS contrata pelo regime estatutário, que garante a estabilidade empregatícia.

O prazer de ajudar os necessitados
Ser aprovado em um concurso cuja concorrência costuma ser grande, exige muitas horas de estudo, além de planejamento e persistência. O fato de o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), historicamente, realizar seleções com mais de 900 mil candidatos, pode assustar, mas o que trará a aprovação é o estudo diferenciado. Exemplo disso é Dieicke Rodrigo da Silva, 37 anos, hoje técnico do seguro social após o 3º lugar no concurso de 2008. O cargo público, segundo ele, trouxe a felicidade que não havia encontrado na iniciativa privada. “Antes de entrar no INSS, nunca fui totalmente realizado com meus trabalhos. Hoje posso dizer que sou feliz”, destacou.

O matemático e técnico mecânico ingressou em 2012 no órgão, estimulado por sua esposa Flávia, que havia sido aprovada em 2004. Sua rotina de preparação era intensa, já que estudava em um cursinho e em casa. “Estudei focado no INSS aproximadamente oito meses, tanto no curso preparatório quanto em casa. Em média, ia para o curso e estudava mais duas horas em casa, nos dias de semana. Reservava ainda oito horas no sábado e quatro no domingo”, contou. Os desafios, porém, foram vários, entre eles a dificuldade financeira, superada com a ajuda de sua família. “Tenho três filhos, passei por dificuldades financeiras, e isso me fez pensar em desistir várias vezes.”

Dieicke atua hoje na agência Fazenda Rio Grande, no Paraná. Ele diz que, todos os dias, leva para casa boas histórias. “Lidamos diariamente com histórias comoventes, tristes, engraçadas e muitas vezes precisamos nos controlar para não chorar junto com o segurado. Às vezes é difícil não ir para casa pensando em algum caso. Mas o mais gratificante é quando, nessa dificuldade, ajudamos com o nosso trabalho”. Os desafios da preparação transformaram-se em outros, desta vez da profissão. O principal, segundo ele, envolve o caráter social. “Muitas vezes, atuamos além do nosso trabalho, pois retiramos as pessoas da desinformação previdenciária e social.”

O técnico alertou ainda que é preciso gostar de lidar com pessoas, ser disponível para aprender sempre, saber trabalhar e discutir em equipe, além de ter o lado humano bem aprimorado, para entender o mais humilde. Uma característica que não pode faltar também, de acordo com ele, difere do comum: “Precisa ser organizado com papéis”, brincou. O servidor foi promovido duas vezes, mas não aceitou, por achar que não estava preparado. Ele destacou, porém, as oportunidades de ascensão profissional na autarquia. “O INSS sempre procura gestores, geralmente aqueles que possuem mais facilidade de lidar com pessoas e conflitos, além de uma boa noção organizacional.” Finalizando, ele deixou uma mensagem a quem sonha com uma vaga no instituto: “Vale a pena o esforço. É muito gratificante.”



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