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A Controladoria-Geral da União (CGU) permanece na expectativa de obter o aval do Ministério do Planejamento (MPOG) para abrir concurso para cargos de de nível superior, cujos ganhos são de até R$15.376,70. A solicitação encontra-se, desde o último dia 6, em análise no Departamento de Modelos Organizacionais e Força de Trabalho dos Setores de Infraestrutura, podendo receber desfecho favorável em curto espaço de tempo, de forma a seguir para outros setores do MPOG. Caso o pedido seja autorizado na íntegra, o órgão irá oferecer 697 vagas, sendo 620 para analista de finanças e 77 em diversas funções do quadro do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE). Segundo a Assessoria de Imprensa do órgão, as oportunidades irão contemplar graduados com qualquer formação (analista de finanças e controle) e ainda nas funções de arquiteto, com quatro vagas; engenheiro civil, cinco; engenheiro eletricista, duas; e engenheiro mecânico, duas; além de 40 oportunidades de administrador, oito de médico/20h, duas de assistente social, duas de psicólogo e 12 de contador.
Para analista, a remuneração é de R$15.376,70. Já para médico/20h, o valor é de R$3.625,42. Para os demais cargos de nível superior, os rendimentos são de R$4.514,22. O pedido de concurso foi feito no dia 1º de abril deste ano, por recomendação do próprio Planejamento, que, na ocasião, analisava 876 vagas solicitadas para o concurso de técnico de finanças e controle, cargo de nível médio. De acordo com o setor, esse pedido retornou para a avaliação do atual ministro do órgão, Valdir Simão, que na época havia assumido a presidência do órgão. A expectativa é de que a solicitação sejam reenvida em breve ao MPOG. A remuneração de técnico é de R$6.065,36. Déficit - De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), a CGU apresenta grande carência, o que reforça a necessidade de abertura de concursos.
“A CGU atua com 2.045 analistas e técnicos, quando necessitaria de 5 mil. Os servidores representam 40% do quadro de pessoal, que fixa um quantitativo ideal de 3 mil analistas e 2 mil técnicos. Logo, mesmo que sejam autorizadas 1.573 vagas para os dois concursos, o quantitativo ainda será insuficiente. Até mesmo porque cerca de 20% dos atuais servidores estarão em condições de aposentadoria em dois anos.”
Ainda segundo ele, as áreas que mais precisam de reforço são a que trata da aplicação da Lei Anticorrupção e a que ficará responsável pelas auditorias em empresas estatais. “Na Região Norte, por exemplo, o quadro é extremamente reduzido. Em outros, com mais recursos, a situação é igualmente insustentável, especialmente se considerarmos o clamor popular pela aplicação correta dos recursos, e que compete à CGU fiscalizar sua utilização”.
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