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Interessados em concorrer aos cargos de técnico (nível médio), analista ou especialista (ambos de nível superior) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) devem otimizar a preparação para o concurso. Apesar de ter prazo até dezembro para publicar o edital com 150 vagas imediatas, a autarquia já trabalha duro para escolher a organizadora, ao mesmo tempo em que elabora as regras da seleção, indicando que o concurso poderá sair bem antes do prazo estipulado pelo Ministério do Planejamento (MPOG).
Quem concluiu o ensino médio poderá disputar 15 vagas de técnico administrativo ou 45 de técnico em regulação de aviação civil, cujos ganhos são de R$6.071,52 e R$6.330,52, respectivamente. Já os graduados terão 25 vagas de analista administrativo (curso superior em qualquer área) e 65 de especialista em regulação de aviação civil (superior em áreas específicas), com rendimentos de R$11.444,29 e R$12.347,29, nesta ordem.
Além dos bons salários, a estabilidade no emprego federal deverá atrair um grande número de candidatos, merecendo dedicação especial para fazer frente à concorrência. E uma das principais disciplinas, Direito Administrativo, tende a manter elevado grau de profundidade, como diz o professor Glauco Dantas. "Dificilmente são encontradas questões fáceis, e isso gera a necessidade de um preparo maior por parte do concursando. Normalmente tem ocorrido acréscimos de temas em concursos novos em relação aos editais anteriores. Portanto, a minha dica é estudar matérias que com certeza cairão e que já constavam do edital pretérito."
Segundo ele, os temas que não devem faltar na preparação são licitação, contratos administrativos, atos administrativos e administração direta e indireta. "Nesse tipo de concurso, costumam cair bastante questões de Direito Administrativo. Como referência, aconselho o estudo anterior de todos os concursos que envolvam agências reguladoras, como a ANS, Ancine, Bacen, CVM, Sesep etc. Desejo a todos sucesso e muito estudo."
Mais vagas - De acordo com a Assessoria de Imprensa, a Anac poderá pleitear ao Ministério do Planejamento mais 225 oportunidades ao longo da validade, a fim de ficar o mais próximo possível das 534 vagas solicitadas inicialmente ao MPOG.
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