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A notícia de que no novo concurso dos Correios as provas contarão com questões de Conhecimentos Gerais deixou em suspense aqueles que desejam participar da seleção e já deram início à preparação. Afinal, o que será cobrado na disciplina que substituirá Informática na seleção? O especialista em concursos públicos Paulo Estrella, diretor pedagógico do curso preparatório Academia do Concurso. Na opinião de Estrella, ao contrário do que se possa pensar, não deverá ser cobrado nenhum conteúdo relacionado a atualidades, mas a conhecimentos inerentes ao funcionalismo público, tais como Direito Administrativo e Administração Pública (Administração Direta e Indireta).
“É o conhecimento básico para quem quer ser um servidor público”, resumiu ele, que acredita também na cobrança de legislação referente à própria estatal. “A questão da regulação dos Correios. A lei da criação da empresa e a lei da criação dos cargos. É possível que isso entre". Apesar das indicações, o especialista aconselhou aos interessados a, neste primeiro momento, se dedicarem fortemente ao estudo de Português e Matemática, que são as disciplinas que serão mantidas, podendo-se usar como base o programa anterior. “Garantindo Português e Matemática, o candidato vai ter tranquilidade para aprender em dois meses o que cobrarem de novidade, que vai ser surpresa para ele e para a torcida do Flamengo inteira. E aí, ganha quem tiver conhecimento prévio nas outras disciplinas, porque não vai mais precisar perder tempo com elas, e ganha também quem tiver maior capacidade de agregar novos conhecimentos”, avaliou Estrella.
Previsão é de 2 mil vagas para nível médio
Segundo fontes ligadas à presidência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a estatal deverá realizar ainda neste semestre o aguardado concurso para cargos de nível médio. Serão oferecidas cerca de 2 mil vagas de agente de Correios, nas funções de carteiro (maior parte) e operador de triagem e transbordo, com os ganhos iniciais podendo girar em torno de R$3 mil. As chances serão distribuídas por diferentes localidades. Para as próximas semanas, o esperado é que seja anunciada a organizadora do concurso, uma vez, também segundo as fontes ouvidas pelo jornal, que o processo de escolha da instituição já se encontra em estágio avançado.
Apesar disso, oficialmente a empresa prefere manter silêncio em torno do assunto. Procurada, na última quarta-feira, dia 15, os Correios informaram, por meio da sua Assessoria de Imprensa, que, no momento, não possuem novas informações a respeito do assunto. No entanto, já sabe, por exemplo, também por meio fontes, que a seleção será feita por meio de provas objetivas de Lingua Portuguesa, Matemática e Conhecimentos Gerais, ao invés de Informática, como aconteceu na última oportunidade, em 2011. Ao se confirmar, a abertura do concurso até o fim do ano virá ao encontro do que disse à FOLHA DIRIGIDA no fim do ano passado, o presidente da estatal, Wagner Pinheiro. Na ocasião, ele afirmou que a seleção ocorreria “muito provavelmente” neste semestre.
Além da seleção para efetivos, os Correios planejam abrir concurso para a contratação por tempo determinado (temporários). De acordo com a empresa, a definição depende de discussões com entidades representantes da categoria, que são contra a proposta. Essas entidades estimam que a demanda de novos trabalhadores varia de 15 mil a 70 mil trabalhadores (nesse caso, incluindo a substituição de 30 mil terceirizados irregulares), o que pode inclusive fazer com que o número de contratações do novo concurso seja muito superior ao inicialmente esperado. Isso porque uma decisão da Justiça do Trabaho obriga os Correios a contratarem concursados em número equivalente ao verificado em levantamento de demanda a ser realizado. A estatal já informou que irá recorrer.
Remuneração - Para que os ganhos iniciais cheguem a cerca de R$3 mil a composição da remuneração se dá da seguinte forma, segundo os Correios: salário básico inicial de R$1.084,35, acrescido de Gratificação de Incentivo à Produção (GIP), no valor R$200; adicional de atividade, de R$325,31 para carteiro; diferencial de mercado, que conforme a localidade varia de R$ 17 a R$96; vale-alimentação/refeição, também variável, de R$971,76 a R$1.092,48; além de vale cultura, de R$50. Dessa forma, os iniciais já chegam a até R$2.848,14. O valor máximo informado é alcançado considerando-se também os valores depositados no fundo de pensão e o custeio do plano médico e odontológico, também com valores variáveis. As contratações são pelo regime celetista.
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Fonte: Folha Dirigida
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