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A rotina nos registros de ocorrências vai mudar por pelo menos 24 horas nas delegacias e centrais de flagrante do Distrito Federal. Às 8h desta terça-feira (23/6), policiais civis iniciaram uma operação-padrão, nomeada pelo sindicato da categoria como “Operação Vida”.
Na ocasião, apenas crimes serão registrados nas unidades policiais. No caso nos postos de flagrantes, não haverá atendimento normal ao usuário, apenas registros de flagrantes. Ocorrências de acidentes de trânsito e extravio de documentos, por exemplo, deverão ser registradas pela internet. Esse é o segundo ato realizado pelos profissionais neste ano. O primeiro, ocorreu em 26 de maio.
Entre os pontos de crítica dos policiais civis estão a falta de efetivo; a falta de normatização de um número mínimo de policiais nos plantões e a falta de normatização na remoção de servidores. Eles pedem a solução desses problmeas e ainda o retorno de agentes policiais de custódia para os quadros da Polícia Civil.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Rodrigo Franco, há uma sobrecarga de trabalho, o que impacta na demora no atendimento das ocorrências.
“Trabalhamos com 53% da nossa capacidade de recursos humanos e estamos com uma defasagem de 47% em todos os cargos. Nos plantões, temos três ou quatro policiais, quando o ideal deveria ser seis. Além disso, os policiais são removidos de postos sem qualquer critério”, esclareceu Franco. Sobre os agentes de custódia, ele afirma haver uma lei Federal que determina que eles sejam lotados na PC.
O Distrito Federal conta com 4,9 mil policiais civis. De acordo com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), "todas as medidas necessárias para a manutenção dos serviços prestados a sociedade estão sendo adotados".
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