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A Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps) confirmou que a partir do dia 7 de julho a Previdência Social, o que inclui o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entrará em greve, sem data para voltar aos trabalhos. A confirmação se deu após o presidente da Anasps, Alexandre Lisboa, reunir-se com os presidentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), Sandro Alex de Oliveira Cezar, do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev) de Alagoas, Célio dos Santos, e do Sindsprev de Pernambuco, Irineu Messias.
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De acordo com Alexandre Lisboa, a necessidade de pessoal do instituto deve ser levada em conta pelo governo, apesar do atual cenário econômico. A carência apontada pelo dirigente sindical foi revelada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o maior órgão de fiscalização do país, há necessidade de mais de 5 mil servidores e mais de 10 mil em condições de se aposentar. Por isso, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, revelou prioridade da pasta ao concurso do instituto. No entanto, isso ainda não se transformou em autorização.
A pressão pela seleção da autarquia, portanto, aumenta cada vez mais.
Além dos sindicatos, deputados federais também fazem cobranças. Chico Alencar (Psol-RJ) e Simone Morgado (PMDB-PA) se sensibilizaram com a questão e enviaram ofícios ao Ministério do Planejamento, solicitando prioridade e o aval imediato. Chico Alencar alega que disso depende o prosseguimento da redução da desigualdade social no país, e seu documento tem as assinaturas de outros 21 parlamentares. Simone Morgado preocupa-se com o seguro defeso dos pescadores no Pará, que começará em novembro, sem que haja servidores para os atendimentos. Ainda não houve respostas para os ofícios.
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Fonte: Folha Dirigida
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