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A prioridade apontada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, à situação precária de pessoal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda não se transformou em autorização. No entanto, há o desejo do governo de que a seleção do instituto tenha o aval este ano.
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Concurso INSS: Carência e pressão devem acelerar abertura de concurso
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse este mês que, feito o contingenciamento orçamentário, a pasta começaria a autorizar as nomeações e, posteriormente, os concursos. Uma das seleções que geram mais expectativa é a do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pelo fato de a autarquia estar em situação delicada de pessoal, cenário atestado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). E o que Nelson Barbosa anunciou começou a acontecer. As nomeações já estão sendo liberadas, a exemplo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que na última terça-feira, dia 9, teve o aval para nomear 130 excedentes do concurso de 2014.
Internamente, o Planejamento avalia a seleção do INSS como prioritária, conforme o próprio ministro Nelson Barbosa revelou. A pasta tem sido pressionada a dar o aval, mas é obrigada a colocar em uma balança a questão social e o ajuste fiscal. No entanto, o desejo do Planejamento, embora não divulgado oficialmente, é dar o aval para o INSS ainda este ano. Deputados federais pressionam para isso. Chico Alencar (Psol-RJ) e Simone Morgado (PMDB-PA) se sensibilizaram com a questão e enviaram ofícios ao Planejamento, solicitando prioridade e o aval imediato. Chico Alencar alega que disso depende o prosseguimento da redução da desigualdade social no país. O documento tem as assinaturas de outros 21 parlamentares. Simone Morgado preocupa-se com o seguro defeso dos pescadores no Pará, que começará em novembro, sem que haja servidores para os atendimentos. Ainda não houve resposta.
Além da Câmara dos Deputados, as entidades sindicais também pressionam o Ministério do Planejamento a dar o aval para o instituto. Movimentos ligados à Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) aprovaram indicativo de greve para o dia 7 de julho, e a Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps) apoiou o movimento. A greve, segundo a Fenasps, é resultado da falta de negociação e da demora na autorização do concurso e de outras reivindicações.
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O INSS solicita 4.730 vagas, sendo 2 mil de técnico, de nível médio, 1.580 de analista, de nível superior, e 1.150 de perito médico, para graduados em Medicina. Os rendimentos são de R$4.620,91 para técnico, R$7.504,45 para analista e R$10.559,64 para perito. A autarquia sofre com a carência de mais de 5 mil servidores e as iminentes aposentadorias, com mais de 10 mil nessas condições.
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O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse este mês que, feito o contingenciamento orçamentário, a pasta começaria a autorizar as nomeações e, posteriormente, os concursos. Uma das seleções que geram mais expectativa é a do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pelo fato de a autarquia estar em situação delicada de pessoal, cenário atestado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). E o que Nelson Barbosa anunciou começou a acontecer. As nomeações já estão sendo liberadas, a exemplo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que na última terça-feira, dia 9, teve o aval para nomear 130 excedentes do concurso de 2014.
Internamente, o Planejamento avalia a seleção do INSS como prioritária, conforme o próprio ministro Nelson Barbosa revelou. A pasta tem sido pressionada a dar o aval, mas é obrigada a colocar em uma balança a questão social e o ajuste fiscal. No entanto, o desejo do Planejamento, embora não divulgado oficialmente, é dar o aval para o INSS ainda este ano. Deputados federais pressionam para isso. Chico Alencar (Psol-RJ) e Simone Morgado (PMDB-PA) se sensibilizaram com a questão e enviaram ofícios ao Planejamento, solicitando prioridade e o aval imediato. Chico Alencar alega que disso depende o prosseguimento da redução da desigualdade social no país. O documento tem as assinaturas de outros 21 parlamentares. Simone Morgado preocupa-se com o seguro defeso dos pescadores no Pará, que começará em novembro, sem que haja servidores para os atendimentos. Ainda não houve resposta.
Além da Câmara dos Deputados, as entidades sindicais também pressionam o Ministério do Planejamento a dar o aval para o instituto. Movimentos ligados à Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) aprovaram indicativo de greve para o dia 7 de julho, e a Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps) apoiou o movimento. A greve, segundo a Fenasps, é resultado da falta de negociação e da demora na autorização do concurso e de outras reivindicações.
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O INSS solicita 4.730 vagas, sendo 2 mil de técnico, de nível médio, 1.580 de analista, de nível superior, e 1.150 de perito médico, para graduados em Medicina. Os rendimentos são de R$4.620,91 para técnico, R$7.504,45 para analista e R$10.559,64 para perito. A autarquia sofre com a carência de mais de 5 mil servidores e as iminentes aposentadorias, com mais de 10 mil nessas condições.
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Fonte: Folha Dirigida
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