Funasa: pedidas 197 para nível superior e 251 vagas para agentes

Funasa: pedidas 197 para nível superior e 251 vagas para agentes

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A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, anunciou que o pedido de concurso feito ao Ministério do Planejamento foi para o preenchimento de 448 vagas, sendo 251 só para agente administrativo, de nível médio. As outras 197 são para cargos do ensino superior. A solicitação foi feita no último dia 29 de maio e, após tramitar por várias coordenações dentro da pasta, atualmente encontra-se na Coordenação Geral do Setor Social. Segundo o coordenador-geral de Recursos Humanos da Funasa, Joselias Pereira, o objetivo é contemplar vários estados, incluindo o Rio de Janeiro, onde há uma superintendência. Ainda segundo ele, além das 251 vagas de agente administrativo, as outras 197 são para administrador, arquiteto, geólogo, contador, economista, engenheiro, bioquímico e farmacêutico bioquímico.

Para o cargo de agente administrativo, de nível médio, a remuneração é de R$3.817. Já para os de nível superior, os rendimentos são de R$5.519. Os valores já incluem o auxílio-alimentação de R$373. As contratações ocorrerão pelo regime estatutário, que assegura estabilidade. O concurso anterior, realizado em 2013, abriu 336 vagas temporárias e tem validade de contratação até o fim deste ano, não podendo ser prorrogado devido a uma ação judicial publicada em 2013 que proíbe a Funasa de admitir mais aprovados desse processo seletivo, bem como renovar os contratos temporários dele recorrentes. Na ocasião, o Ministério Público Federal (MPF) entendeu que não há mais necessidade transitória de serviços públicos, e sim de profissionais permanentes.

O último concurso para efetivos foi realizado em 2009, quando 411 vagas foram disponibilizadas em cargos de nível médio e superior, incluindo agente administrativo. A seleção ficou sob responsabilidade da Fundação Cesgranrio. As inscrições ficaram abertas pelo prazo de 30 dias, com taxas no valor de R$25,51 e R$45,51. Os candidatos foram avaliados através de provas objetivas, discursivas e de títulos, a depender da escolaridade. Na ocasião, as avaliações foram realizadas em todas as capitais do país.

O primeiro exame (objetivo) foi composto por questões que abordavam conhecimentos de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Quantitativo, Informática Básica, Direito Constitucional, Administrativo, Ética na Administração Pública, Estatuto e Regimento Interno da Funasa, Noções sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e conhecimentos específicos. Já a segunda etapa (discursiva) foi constituída por uma redação, para nível médio, e de duas questões específicas, para nível superior. A Funasa é responsável por promover a inclusão social por meio de ações de saneamento para prevenção e controle de doenças, além de formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionadas com ações estabelecidas pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA).

Enquanto o novo concurso para agente administrativo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) aguarda aprovação do Planejamento, os futuros candidatos já devem iniciar a preparação, já que a concorrência promete ser grande. Para auxiliá-los, o especialista em concursos Paulo Estrella, para orientar o estudo dos interessados na seleção. “O quanto mais rápido o candidato sair da falta de conhecimento das disciplinas que não tem conhecimento, antes poderá sair na frente dos demais, para quando o edital for divulgado estar pronto para fazer a prova”, afirmou.

A única referência do candidato é o edital da última seleção, realizada em 2009. Na ocasião, foram cobradas as disciplinas de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Informática Básica, Direitos Constitucionais e Administrativos, Ética na Administração Pública, Estatuto e Regimento Interno da Funasa, Noções sobre o SUS e Administração Pública. De acordo com Paulo Estrella, com certeza o conteúdo virá com atualizações, mas, por enquanto, o programa anterior deve ser a base dos estudos. “A base é sempre o edital anterior, pois ele é o retrato do que o órgão e a banca pedem, é o indicativo do poderá cair. Não acredito que haverá inclusão ou exclusão de disciplinas, apenas atualizações”, disse.

Quanto à divisão do tempo para os estudos, o especialista afirma que o ideal seria determinar para cada dia duas disciplinas e reservar um horário suficiente para conseguir estudá-las. “No final de semana, o ideal é fazer exercícios e questões de provas anteriores, para fechar esse ciclo em sete dias e repeti-lo”, orientou. Além disso, Paulo Estrella pede que o candidato dedique mais atenção às disciplinas que possui maior dificuldade, pois serão elas seus maiores problemas durante a preparação. “O grande esforço para passar no concurso é se dedicar mais às disciplinas que não gosta, é inverter o processo. É preciso estudar com base no último programa, que é a única referência que se tem no momento. Qualquer coisa feita fora disso será um chute, e é muito difícil acertar. O candidato precisa se basear em coisas concretas”, conclui.



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