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A menos de um mês para a prova da primeira etapa do 17º Exame Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), candidatos já começam a intensificar o ritmo de estudos para a avaliação. É preciso acertar, pelo menos, 40 das 80 questões que serão propostas mas, pelo histórico recente da prova, este índice de 50% de acertos está longe de ser fácil de ser alcançado. Na 15ª edição, a mais recente com dados divulgados, dos cerca de 106 mil que fizeram a primeira etapa, aproximadamente 50% conseguiram aprovação. A abrangência da prova é considerada uma das principais razões para um número tão significativo ficar de fora da disputa logo na fase inicial.
No dia 19 de julho, os inscritos no 17º Exame Unificado resolverão itens que abordam conteúdos de 18 matérias, entre as disciplinas que fazem parte do currículo comum do curso de Direito e outras áreas de conhecimentos básicos. Para o professor Alvaro de Azevedo Gonzaga, coordenador de OAB do Curso Forum, o que faz a diferença para a aprovação é o estudo feito de forma planejada.
Uma das estratégias mais interessantes, segundo o especialista, é observar as últimas provas aplicadas para que o candidato possa ter uma noção de quais assuntos estão entre os cobrados com maior frequência e, até mesmo, para que ele possa identificar quais áreas são as mais cobradas. Com isso, em vez de estudar todo o programa de forma indiscriminada, o participante pode direcionar seus esforços de acordo com o perfil da avaliação. Outra dica, é também levar em conta, na hora de distribuir o tempo de preparação, as disciplinas com as quais o inscrito possui maior afinidade. “Conjugando isso, ele consegue ter um aproveitamento, em regra, muito superior, do que se ele estudasse todas as matérias de forma equânime”, salientou o especialista.
Na primeira quinzena de setembro, os que conseguirem a aprovação na etapa inicial participam da fase final do Exame de Ordem. Na ocasião, as provas exigirão habilidade escrita e aplicação de conhecimentos específicos a situações práticas do cotidiano, na área escolhida na hora da inscrição. É preciso estar atento, pois, como o resultado definitivo da primeira fase só será divulgado em 21 de agosto, esperar por ele para direcionar os esforços de preparação para a etapa final pode significar pouco tempo de preparação. Por isso, pode valer a pena conciliar o estudo com vistas às duas fases.
“Consideramos importante que o candidato se prepare já, paralelamente, na primeira fase, para a segunda etapa”, destaca o professor Alvaro de Azevedo Gonzaga. “E é o que nós desenvolvemos, por exemplo, com um curso personalizado, em que o aluno, na primeira fase, já começa a estudar de maneira mais centrada aquela matéria que ele elege para a segunda fase”, ressalta o especialista. Segundo ele, desta forma, o candidato evita ser surpreendido, pois já começará a treinar para a fase final, com base no conteúdo que tende a ser exigido.
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