
Os candidatos à seleção da área de apoio da Defensoria Pública da União (DPU) devem focar nos estudos, enquanto a Justiça Federal do Distrito Federal analisa o mandado de segurança impetrado pelo órgão, no último dia 3. Para o juiz federal e especialista em concursos William Douglas, a DPU está no caminho certo para retomar as vagas retiradas pelo Ministério do Planejamento, em plena fase de inscrições. "Esse me parece o caminho possível. Torço para que a Justiça Federal haja, por tradição, em defesa dos pobres", disse.
Saiba Mais:
A Defensoria Pública da União (DPU)
tenta, pela segunda vez, retomar o concurso suspenso no mês passado. No
dia 15 de maio, o órgão impetrou o primeiro mandado de segurança no
Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reaver o edital que oferecia 143
vagas para a área administrativa. Contudo, em 1º de junho, o tribunal
concluiu que a retirada dos cargos que estavam disponíveis para o DPU
foi um ato do secretário de gestão pública do Ministério do Planejamento
e não do ministro, o que tira do STJ a competência para julgar o caso.
Agora,
um segundo mandado foi enviado na última quarta-feira (3/6) para a
Justiça Federal do Distrito Federal. O caso ainda está sendo analisado.
De acordo com a assessoria da DPU, todas as providências possíveis para a
retomada do concurso serão tomadas.
Quanto a quem já
tinha se inscrito e pagado a taxa de participação, a DPU informou que as
inscrições efetuadas antes da suspensão do certame ainda estão valendo,
mas quem já efetuou o pagamento deve aguardar uma decisão definitiva. O
calendário inicial deve ser desconsiderado.
O concurso
oferecia 143 chances para todas as unidades da federação. O Centro
Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos
(Cesbraspe) é o responsável pela organização das etapas do processo
seletivo. As provas objetivas seriam aplicadas no dia 21 de junho.
Entenda o caso
A
seleção para a área administrativa da DPU está suspensa porque o
Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MP) redirecionou 393
cargos que estavam disponíveis para o órgão (destes, 143 para o concurso
e os demais para outras áreas da DPU e formação de cadastro reserva).
Segundo o MP, desde 2013, com a aprovação da Emenda Constitucional 74, a
Defensoria detém autonomia funcional, administrativa e iniciativa de
proposta orçamentária, o que lhe dá condições de contar com estrutura
própria de cargos e realizar seus concursos. Porém, tal autonomia impede
que a DPU realize seleções para provimento de cargos do Executivo
Federal, motivo pelo qual os cargos do edital atual foram redirecionados
para o Sistema de Pessoal Civil (Sipec), da Administração Pública
Federal. Assim, a continuidade do concurso dependeria da criação de
cargos específicos para a DPU.
Atualmente, a Câmara dos
Deputados analisa o projeto de lei 7.922/2014, que cria 2.751 cargos
para técnicos e analistas da Defensoria.
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