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Os candidatos à seleção da área de apoio da Defensoria Pública da União (DPU) devem focar nos estudos, enquanto a Justiça Federal do Distrito Federal analisa o mandado de segurança impetrado pelo órgão, no último dia 3. Para o juiz federal e especialista em concursos William Douglas, a DPU está no caminho certo para retomar as vagas retiradas pelo Ministério do Planejamento, em plena fase de inscrições. "Esse me parece o caminho possível. Torço para que a Justiça Federal haja, por tradição, em defesa dos pobres", disse.
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Agora, um segundo mandado foi enviado na última quarta-feira (3/6) para a Justiça Federal do Distrito Federal. O caso ainda está sendo analisado. De acordo com a assessoria da DPU, todas as providências possíveis para a retomada do concurso serão tomadas.
Quanto a quem já tinha se inscrito e pagado a taxa de participação, a DPU informou que as inscrições efetuadas antes da suspensão do certame ainda estão valendo, mas quem já efetuou o pagamento deve aguardar uma decisão definitiva. O calendário inicial deve ser desconsiderado.
O concurso oferecia 143 chances para todas as unidades da federação. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos (Cesbraspe) é o responsável pela organização das etapas do processo seletivo. As provas objetivas seriam aplicadas no dia 21 de junho.
Entenda o caso
A seleção para a área administrativa da DPU está suspensa porque o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MP) redirecionou 393 cargos que estavam disponíveis para o órgão (destes, 143 para o concurso e os demais para outras áreas da DPU e formação de cadastro reserva). Segundo o MP, desde 2013, com a aprovação da Emenda Constitucional 74, a Defensoria detém autonomia funcional, administrativa e iniciativa de proposta orçamentária, o que lhe dá condições de contar com estrutura própria de cargos e realizar seus concursos. Porém, tal autonomia impede que a DPU realize seleções para provimento de cargos do Executivo Federal, motivo pelo qual os cargos do edital atual foram redirecionados para o Sistema de Pessoal Civil (Sipec), da Administração Pública Federal. Assim, a continuidade do concurso dependeria da criação de cargos específicos para a DPU.
Atualmente, a Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei 7.922/2014, que cria 2.751 cargos para técnicos e analistas da Defensoria. Acompanhe a tramitação
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