
Os candidatos à seleção da área de apoio da Defensoria Pública da União (DPU) devem focar nos estudos, enquanto a Justiça Federal do Distrito Federal analisa o mandado de segurança impetrado pelo órgão, no último dia 3. Para o juiz federal e especialista em concursos William Douglas, a DPU está no caminho certo para retomar as vagas retiradas pelo Ministério do Planejamento, em plena fase de inscrições. "Esse me parece o caminho possível. Torço para que a Justiça Federal haja, por tradição, em defesa dos pobres", disse.
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DPU: Defensoria vai à Justiça Federal para retomar concurso suspenso
A Defensoria Pública da União (DPU) informou nesta sexta-feira, dia
5, que impetrou novo mandado de segurança para retomar as 393 vagas
retiradas do órgão pelo Ministério do Planejamneto. Dessas, 143 eram
oferecidas no edital do concurso para cargos de níveis médio e superior
da área de apoio, que foi suspenso na fase final de inscrições. De
acordo com o órgão, dessa vez será a Justiça Federal do Distrito Federal
que irá analisar o mandado de segurança, uma vez que o Superior
Tribunal de Justiça (STJ) alegou que o caso não seria de sua
competência.
A ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), não acatou o Mandado de Segurança da Defensoria Pública da União
(DPU) visando à criação de condições para a retomada do concurso para
143 vagas em cargos dos níveis médio e superior da área de apoio,
suspenso no mês passado. Conforme decisão publicada na última
segunda-feira, dia 1º, o motivo alegado é que a retirada, por parte do
Ministério do Planejamento, de 393 cargos do Plano Geral de Cargos do
Poder Executivo (PGPE) da estrutura do órgão, que está sendo
questionada, não foi ato do ministro e sim do secretário de Gestão
Pública da pasta. Sendo assim, o STJ não tem competência para julgar o
caso. A DPU ainda pode recorrer.
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Por meio da sua Assessoria de Imprensa, a defensoria informou
que “está avaliando as próximas providências no campo jurídico a serem
tomadas” em relação à decisão da ministra Regina Helena Costa. As vagas
da DPU foram retiradas pelo Planejamento sob o argumento de que a partir
do momento que conquistou sua autonomia, em 2013, o órgão não pode
oferecer em concursos vagas que fazem parte do plano de cargos
pertencente ao Poder Executivo. As posições foram redistribuídas para a
defensoria antes da obtenção da autonomia. Sem contar mais com os cargos
vagos, a DPU suspendeu a seleção no dia 8 de maio, na fase final do
prazo de inscrição. Paralelamente às ações na Justiça, o órgão busca a
aprovação, no Congresso Nacional, de projeto de lei que prevê a criação
de vagas no quadro próprio da defensoria.
Das 143 vagas
oferecidas no concurso, que também visa à formação de cadastro de
reserva, 105 são para agente administrativo, de nível médio, com
remuneração inicial de R$3.817,98, e 38 para cargos de nível superior,
com destaque analista técnico-administrativo, função destinada a
graduados em qualquer formação. Há chances também para arquivista,
assistente social, bibliotecário, contador, economista, psicólogo,
sociólogo, técnico em assuntos educacionais e técnico em Comunicação
Social (Jornalismo). Os ganhos iniciais são de R$5.266,18, exceto para
economista, cujo valor é de R$6.348,27.
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