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Aqueles que estão se preparando para as 1.410 vagas de soldado do concurso da Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG) devem ficar atentos aos pontos importantes de cada disciplina que será cobrada no exame objetivo. Sendo assim, o professor Edmar Costa, que também é historiador e especialista em questões da disciplina de História para as turmas de preparação, forneceu dicas para conduzir os estudos daqueles que sonham em ser aprovados na seleção.
Há mais de uma década trabalhando no curso Mega Concursos, em Belo Horizonte, Edmar disse que o programa desta disciplina é bom, de um recorte curto, que vai da era Vargas até o Brasil contemporâneo. Do último concurso para o atual, de acordo com ele, a única maior mudança foi cobrar o Brasil da atualidade, ou seja, o governo Dilma. E ainda fez uma análise do último exame: "Foi uma prova boa e dentro do esperado, sendo que o conteúdo programado foi o mesmo, para este concurso", ressaltou.
Segundo o historiador, esta disciplina é analítica, crítica e interpretativa. "Tem como objetivo entender o passado para compreender o presente", avaliou. Questionado sobre como os candidatos devem se preparar para a prova, o especialista orienta a preparação através de cursos, dedicando um tempo diário para a revisão de matérias e exercícios em casa. Edmar Costa falou ainda sobre o tempo correto para o estudo da disciplina de História. "Penso que três meses é um tempo bom para estudar, rever e exercitar a disciplina", analisou.
Sobre os principais erros dos candidatos ao estudarem a disciplina, o professor disse que os concurseiros acham que a matéria é decorativa. "Hoje, é uma ciência interpretativa e que precisa de muita leitura e interpretação de texto", explicou.
Entre os itens que costumam ser cobrados nas avaliações, o historiador destacou: A era Vargas, governo JK, governo Jânio Quadros, ditadura militar, milagre brasileiro, "Diretas Já" e os "Caras Pintadas", destacou.
Ele disse que os assuntos mais abordados são: Getúlio Vargas durante o Estado Novo; Getúlio Vargas no período da redemocratização com a fundação da Petrobrás; Juscelino Kubitschek e sua política desenvolvimentista; e os governos de Jânio Quadros e João Goulart, principalmente o plebiscito de 1963. E mais: o regime militar no governo do presidente João Batista Figueiredo; Lei da Anistia de 1979; a campanha das "Diretas Já" em 1984; e o governo de José Sarney, principalmente com os planos econômicos: Cruzado, Bresser e verão.
Além de: o governo Collor, no plano econômico Brasil novo e o confisco das contas correntes; o impedimento de seu governo no movimento "Caras Pintadas" em 1992; o governo Itamar Franco, a criação da URV (Unidade Real de Valor) e o Plano Real; os governo de Fernando Henrique Cardoso, com o Programa Bolsa Escola; a emenda da reeleição; o governo Lula com o bolsa-família; e o governo Dilma, comissão da verdade, o movimento Black Blocs, corrupção na Petrobrás e a operação lava-jato, são fortes assuntos que podem ser abordados na prova.
O docente destaca ser importante estar atento às bibliografias que são utilizadas para os estudos. Segundo Edmar, o concurso não pediu uma bibliografia específica mas ele sugeriu o livro didático História do Brasil, Ensino Médio, autor Gilberto Cotrim. Ele também informou que o ponto mais importante da prova para essa matéria é correlacionar as mudanças e permanência do tempo histórico entre 1930 até os dias atuais.
Por fim, o professor deixa uma mensagem para aqueles que decidiram seguir essa vida de concurseiro: "Devem ter foco nos estudos em tempo integral, persistência, tranquilidade. Procurar deduzir a ansiedade antes e durante a prova. Fé em Deus, na sua capacidade e seus conhecimentos!", finalizou.
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