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Segundo a Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o concurso para a área de apoio terá o edital divulgado a partir de setembro. O projeto de lei para criação de cargos permanentes no MP seguiu para votação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) no último dia 19. Estão confirmadas 205 vagas, sendo 125 de técnico e 80 de analista. Agora, cresce a expectativa dos interessados em participar da seleção, que poderá ter uma oferta ainda maior de vagas, se somadas as possíveis vacâncias existentes no quadro de pessoal do MP. O projeto, que também cria 98 cargos comissionados (exercidos por não concursados), não elevará os gastos do ministério no exercício deste ano, uma vez que a lei a ser editada só terá vigência a partir de janeiro de 2016.
Assim que for aprovado o projeto, o MP-RJ iniciará o processo de escolha da organizadora e a elaboração do edital. Quando anunciou o concurso, o procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, disse que haveria vagas para técnico administrativo e de notificações e atos intimatórios, ambos de nível médio e com ganhos de R$4.999,13; e também para analista processual e em Tecnologia da Informação, de nível superior e remuneração de R$7.624,20, todas com os R$825 de auxílio-alimentação.
O professor Carlos Eduardo Guerra acredita que a capacidade de organização da vida pessoal do candidato é fundamental para que ele obtenha a aprovação. “A partir desse importante passo dado rumo à sua realização, os interessados em obter êxito nessa seleção devem criar uma estrutura de estudo com local, horário, material e curso bem definidos. Além disso, o início da preparação deve ser feito imediatamente, com base no último programa”, alerta.
Acreditando que o edital seja publicado em outubro, marcando as avaliações, provavelmente, para o ínicio do ano que vem, o especialista afirma que o tempo disponível é curto, mas possível para aqueles que ainda não começaram a estudar: “São cerca de seis meses até a realização das provas, acredito eu. É tempo suficiente, mas desde que o início seja imediato. Não se pode perder tempo algum. A disciplina e a organização são fundamentais nesse processo”, afirma.
Carlos Eduardo Guerra recomenda que esses candidatos devem imprimir um ritmo mais intenso de estudo, se comparado a quem se prepara desde janeiro, quando o concurso foi anunciado. “Os que deixaram para estudar agora devem fazer de maneira intensiva, priorizando as disciplinas mais importantes, como Língua Portuguesa. Normalmente, 80% do último conteúdo programático de uma seleção vem a ser igual para as futuras. Por isso, a base com certeza é o concurso de 2011”, diz o docente.
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