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O demorado processo de autorização do concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pendente no Ministério do Planejamento, não deve desanimar quem sonha com uma vaga na autarquia. Quem alerta é a especialista em concursos Lia Salgado, que aponta o estudo antecipado e contínuo como fundamental para quem deseja ser aprovado em uma seleção tão concorrida, como será a do INSS. “Quem decide fazer concurso não deve interromper os estudos por nenhum motivo, até ser aprovado e tomar posse. Durante o percurso, dependendo dos fatos, editais e oportunidades, a preparação passa por pequenos ajustes, de preferência sem uma quebra significativa de direção, para evitar a perda de conteúdos já estudados”, assinalou.
Segundo a especialista, uma opção para manter-se motivado é fazer concursos que tenham disciplinas e programas semelhantes aos do concurso do INSS. “É recomendado que o candidato escolha uma área de concursos. Assim pode seguir estudando as disciplinas básicas e aproveitar os editais que surgirem para concursos similares, sempre com pequenos ajustes. Isso, certamente, é uma grande vantagem em relação aos candidatos que só iniciam o processo depois da publicação do edital.”
O que também motiva quem sonha com uma vaga no INSS é o fato de o Legislativo estar cobrando prioridade do Planejamento para o concurso. Pelo menos dois ofícios encontram-se na pasta, solicitando o aval imediato. Um deles é encabeçado pelo deputado Chico Alencar (Psol-RJ), e o outro é de Simone Morgado (PMDB-PA). Ambos ainda não receberam respostas do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e não há prazo legal para isso. No entanto, o concurso do instituto é a prioridade do próprio Planejamento, segundo Barbosa disse a Simone Morgado, antes de a parlamentar enviar o documento. Diante disso, espera-se a autorização este ano.
Simone revelou ainda que enviou o ofício para agendar uma reunião com o ministro, a fim de saber quando a seleção terá o aval. A preocupação dos parlamentares está ligada à carência de pessoal do INSS, de mais de 5 mil servidores, além das iminentes aposentadorias (mais de 10 mil), segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU). Chico Alencar pede prioridade à seleção, tendo em vista o prosseguimento da redução da desigualdade social no país. O documento por ele encaminhado tem as assinaturas de outros 21 deputados federais. Simone Morgado preocupa-se com a questão de pessoal da autarquia tendo por base o seguro defeso dos pescadores, que começará em novembro, sem que haja servidores para os atendimentos.
Das 4.730 vagas solicitadas, 2 mil são de técnico do seguro social, de nível médio, 1.580 de analista do seguro social, de nível superior, e 1.150 de perito médico, para graduados em Medicina. Os rendimentos são de R$4.620,91 para técnico, R$7.504,45 para analista e R$10.559,64 para perito.
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Fonte: Folha Dirigida
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