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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) conta com a pressão do Legislativo para que o Ministério do Planejamento autorize seu concurso. Pelo menos dois ofícios foram enviados à pasta cobrando a seleção, sendo um do deputado Chico Alencar (Psol-RJ) e outro de Simone Morgado (PMDB-PA). Ambos ainda não receberam respostas do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e não há prazo legal para isso. O concurso do INSS é a prioridade do próprio Planejamento, segundo Barbosa disse a Simone Morgado, antes de a parlamentar enviar o documento. Diante disso, espera-se a autorização este ano. Simone revelou que enviou o ofício para agendar uma reunião com o ministro, a fim de saber quando a seleção terá o aval.
O último entrave para que o concurso seja autorizado foi removido na sexta, 22, quando foi divulgado o contingenciamento orçamentário de R$69,9 bilhões. Oficialmente, porém, concursos federais não estão nesse quantitativo e, segundo o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o esforço do governo é no sentido de manter o nível dos gastos com pessoal em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o que já vem sendo feito nos últimos anos. O que pode animar a quem, ansiosamente, aguarda o concurso do INSS é que o Ministério da Previdência Social não foi tão afetado pelo corte. Segundo o Planejamento, os ministérios das Cidades (R$17,232 bilhões), da Saúde (R$11,774) e da Educação (R$9,423) foram os que mais tiveram reduções.
O INSS solicita 4.730 vagas, sendo 2 mil de técnico do seguro social, de nível médio, 1.580 de analista do seguro social, de nível superior, e 1.150 de perito médico, para graduados em Medicina. Os rendimentos são de R$4.620,91 para técnico, R$7.504,45 para analista e R$10.559,64 para perito. Chico Alencar (Psol-RJ) pede prioridade para o concurso, tendo em vista o prosseguimento da redução da desigualdade social no país. O documento por ele encaminhado tem as assinaturas de outros 21 deputados federais. Simone Morgado solicita prioridade para o concurso e a sua autorização em breve, tendo em vista o seguro defeso dos pescadores, que, conforme os decretos nº 8.424 e nº 8.425, começará em novembro, sem que haja servidores para os atendimentos.
O INSS sofre com a carência de pessoal, além das iminentes aposentadorias. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), ha carência de mais de 5 mil servidores, sendo que mais de 10 mil podem se aposentar. Quem também cobra o concurso é a Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), que segue otimista em relação ao aval este ano, mas cogita a contratação dos aprovados para 2016.
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Fonte: Folha Dirigida
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