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A resposta do Ministério do Planejamento a respeito do concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não satisfez os pré-candidatos, mas os especialistas recomendam que eles continuem focados no estudo, pois a autorização das vagas é inevitável, dada a ameaça de colapso, apontada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Em resposta ao requerimento de informação (RIC) 163/2015, do deputado Chico Alencar (Psol-RJ), o ministério não informou quando a seleção será autorizada, nem quantas vagas serão liberadas, mantendo a tradição de falta de transparência nesses processos.
Quem estuda para o concurso do INSS, no entanto, segue otimista em relação ao aval do Planejamento em curto prazo, e aproveita a demora na autorização para intensificar os estudos. Os interessados, porém, esperavam uma atenção maior do governo com a Previdência Social, tendo em vista as necessidades de pessoal do INSS.
O administrador Adriano Simões, 32 anos, deseja que a autorização saia em outubro, com as provas ocorrendo em 2016. “Fiquei um pouco abalado com a resposta do Ministério do Planejamento, mas acredito que a autorização pode sair em outubro, com as provas ocorrendo ano que vem. Isso, pelo menos, é o melhor para quem, assim como eu, estuda há quase um ano para esse concurso. No entanto, não irei desanimar”, pontuou.
Adriano teceu críticas à resposta do MPOG. “Esperava mais transparência. Aguardava uma resposta mais objetiva, uma visão mais concreta em relação ao processo de autorização, porque há muitas pessoas estudando e interessadas nessa seleção. A assistente administrativa Deyse Oliveira, 32 anos, disse que, apesar da resposta subjetiva da pasta, continua firme na preparação.
“Continuo firme e forte, porque se persistir e continuar estudando, estarei na frente de outros. Fixei uma meta, e vou em busca dela”, apontou. Deyse também esperava uma posição diferente do Ministério do Planejamento. “Todos nós esperávamos uma resposta mais objetiva, mais esclarecedora. O governo deveria dar mais importância à Previdência Social e ao INSS.”
O instituto pede 4.730 vagas, sendo 2 mil de técnico do seguro social, de nível médio, 1.580 de analista do seguro social, de nível superior, e 1.150 de perito médico, para graduados em Medicina. Os rendimentos iniciais são de R$4.620,91 para técnico, R$7.504,45 para analista e R$10.559,64 para perito. Dados levantados em auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) reforçam a necessidade do concurso. De acordo com o TCU, o INSS possui carência de mais de 5 mil servidores em todo o país, e mais de 10 mil encontram-se em abono de permanência, ou seja, aptos à aposentadoria.
O pedido do INSS, conforme o MPOG relatou na resposta ao requerimento, foi analisado parcialmente no contexto do Orçamento deste ano. No entanto, haverá ainda um contingenciamento orçamentário, já confirmado pela presidente Dilma Rousseff, e previsto para meados deste mês. Somente após essa reavaliação do orçamento é que o concurso da autarquia poderá ser autorizado.
No entanto, a Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps) está otimista em relação ao aval, tendo em vista que o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, negocia o número de vagas com o Ministério do Planejamento.
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Fonte: Folha Dirigida
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