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A Diretoria de Gestão da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ) confirmou que voltou a preparar o concurso para a área de apoio. O próximo passo, segundo o setor, é solicitar propostas, para contratar a organizadora da seleção que contemplará cargos dos níveis médio e superior. A informação deve animar os interessados, tendo em vista que o concurso, autorizado em novembro pela Casa Civil, teve os preparativos paralisados após a criação da Comissão de Planejamento Orçamentário e Financeiro (Copof-RJ), para controlar os gastos do governo. Fonte ligada à PGE-RJ afirmou, no entanto, que a procuradoria publicará o edital em junho ou julho, e aplicar as provas em dezembro.
Apesar de a Diretoria de Gestão não ter confirmado isso, o fato de a PGE-RJ já estar preparando o concurso sugere que ele esteja próximo de ser aberto. Conforme a procuradora-geral do estado, Lucia Léa Guimarães, anunciou no fim de 2014, a seleção visará à formação de cadastro de reserva, a ser utilizado durante dois anos, prazo que poderá dobrar. Os cargos oferecidos serão técnico processual (antigo técnico assistente de procuradoria), que exige o nível médio, e analista (antigo técnico superior), destinado a graduados em Administração, Contabilidade, Computação e Informática, Biblioteconomia, Medicina, Direito e Engenharia Civil ou Arquitetura.
A remuneração inicial do técnico é de R$4.542, incluindo o vencimento de R$3.860 e o auxílio-alimentação de R$682 (valor de R$31, para 22 dias de trabalho). Já o analista tem rendimento de R$6.382, já incluindo o auxílio. Caso o técnico tenha pós-graduação, receberá um adicional de qualificação (AQ) de R$283,50, o que possibilita rendimento de R$4.825,50. Se o servidor tiver mestrado, terá remuneração de R$5.109, com AQ de R$567, e R$5.676 com doutorado, incluindo o adicional de R$1.134. Já no caso do analista, se o servidor tiver pós-graduação, seu rendimento chegará a R$6.665,50, com mestrado, a R$6.949, e doutorado, a R$7.516.
A PGE-RJ realizou seu último concurso em 2009, quando a Fundação Carlos Chagas (FCC) foi a organizadora. As provas e os programas dessa última seleção são os principais materiais de estudo e, segundo a mesma fonte, o edital está sendo preparado tomando como base esse concurso. Na ocasião, os candidatos foram avaliados somente por meio de avaliação objetiva, estrutura que deverá se manter. No caso do cargo de nível médio, o exame versou sobre Conhecimentos Gerais (30 questões), incluindo Português e Noções de Informática, e Conhecimentos Específicos (30), abrangendo Direito Administrativo, Direito Constitucional e Direito Processual. Já os interessados na função de analista responderam a 70 questões, sendo 25 de Português e 45 de Conhecimentos Específicos. O regime de contratação é o estatutário, que assegura a estabilidade empregatícia.
Com a possibilidade de o edital da Procuradoria Geral do Rio de Janeiro (PGE-RJ) ser publicado neste semestre, quem sonha com a aprovação deve intensificar os estudos, segundo o especialista em concursos Carlos Eduardo Guerra. Ele garante que há tempo suficiente para ficar bem preparado para a prova, mas é preciso estudar desde já. “Quem estava estudando e parou, deve recomeçar, avaliando as disciplinas e os itens em que tem mais dificuldade. Aqueles que irão iniciar os estudos, precisam fazer um ‘intensivão’ e estudar por meio de bibliografias e cursos”, orientou.
Segundo Guerra, o fato de a banca ainda não ter sido divulgada não atrapalha a preparação. O interessado, de acordo com ele, pode trabalhar com duas bancas favoritas: Fundação Carlos Chagas (FCC), que organizou o último concurso, e Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Se por acaso aparecer uma terceira banca, essas duas dão uma grande base para esse concurso. No entanto, é preciso atenção, pois nos últimos anos a FCC tem realizado provas mais difíceis, e a FGV possui disciplinas que costumam atrapalhar a vida do candidato, como por exemplo Português”.
O especialista destacou ainda que estudar para o concurso da PGE-RJ significa preparar-se também para a seleção do Ministério Público do Rio (MP-RJ). “São dois concursos muito próximos, e quem estuda para um também tem condições de realizar o outro. É muito importante ter isso em mente, o que é uma grande vantagem”, assinalou. Ainda segundo Carlos Eduardo Guerra, o concurso da PGE-RJ será muito concorrido. “O primeiro ponto é acreditar que haverá o concurso, e que a informação de que ele sairá nos próximos meses é verídica. O candidato não deve desanimar se esse concurso não tiver vagas imediatas, mas apenas cadastro. Isso se deve a uma crise que o estado passa. Apesar de já haver sinais de recuperação, o administrador sempre se mantém cauteloso. Certamente, porém, haverá a chamada de um bom número de aprovados.”
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