CGU: Sindicato aponta déficit de cerca de 3 mil servidores

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A Controladoria-Geral da União (CGU) aguarda o aval do Ministério do Planejamento para abrir concurso com 697 vagas de graduados. Mas quem tem o nível médio também pode comemorar. O órgão está reavaliando 876 chances para técnico de finanças e controle, cuja solicitação de concurso já tramitava naquele ministério, desde setembro passado, tendo retornado à CGU para nova análise. Caso sejam aprovadas, serão 1.573 oportunidades em disputa, o que deverá atrair muitos interessados, principalmente pelo órgão proporcionar ganhos um tanto atraentes: R$6.065,36 para o nível médio e R$15.376,70 para graduados. A julgar pela carência da CGU, a expectativa é que novas vagas possam ser solicitadas ao longo da validade do certame.

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Isso porque, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), Rudinei dos Santos Marques, a CGU atua com 2.045 analistas e técnicos, quando necessitaria de 5 mil. "Os servidores representam 40% do quadro de pessoal, que fixa um quantitativo ideal de 3 mil analistas e 2 mil técnicos. Logo, mesmo que as 1.573 vagas sejam aprovadas, ainda é insuficiente. Até mesmo porque cerca de 20% estarão em condições de aposentadoria em dois anos." Ele aponta as carências:

"Há áreas que precisam de reforço, como a que trata da aplicação da Lei Anticorrupção e a que ficará responsável pelas auditorias em empresas estatais. Na Região Norte, por exemplo, o quadro é extremamente reduzido, como no Acre, Rondônia e Roraima, com 14 servidores cada. Em outros, com mais recursos, a situação é igualmente insustentável, especialmente se considerarmos o clamor popular pela aplicação correta dos recursos, e que compete à CGU fiscalizar sua utilização".

Segundo ainda Rudinei, o último pedido de concurso, feito pelo ministro Jorge Hage, para 600 vagas de analista, teve autorizado apenas 40% desse contingente. "Esperamos que o novo ministro, Valdir Moysés Simão, tenha força política suficiente para garantir a aprovação total das vagas, pois, sem isso, a CGU vai continuar operando com força de trabalho insuficiente para dar conta dos imensos desafios que o país deve superar nessa área."



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Fonte: Folha Dirigida

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