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Enquanto o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aguarda o aval do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para realizar seu concurso, o governo é pressionado na esfera legislativa para dar o aval o mais rápido possível. A causa de tamanha preocupação por parte de deputados federais é a situação de pessoal da autarquia, que possui mais de 10 mil servidores em condições de aposentadoria e carência de cerca de 5 mil concursados.
Os parlamentares tiveram acesso à auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que alerta quanto a risco de colapso, caso o instituto não preencha vagas. Na última quarta-feira, dia 8, houve uma comissão-geral da Previdência Social no Plenário da Câmara dos Deputados. Quem sugeriu o encontro foi o deputado Cleber Verde (PRB-MA), o que demonstra a preocupação com a questão previdenciária do país.
Somada à comissão, o deputado Chico Alencar, líder do Psol na Câmara, enviou no último dia 27 ao Ministério do Planejamento um requerimento de informação (RIC 163/2015). Nele, o parlamentar questiona quando ocorrerá o concurso, quantas vagas serão autorizadas, para quais cargos e que medidas serão tomadas para cobrir o déficit de pessoal. A pasta deve responder até o dia 27 deste mês. A expectativa é que, com a pressão dos parlamentares, o governo se sensibilize com a questão previdenciária e, enfim, dê o aval ao concurso. É grande também a expectativa em relação à resposta do RIC. Espera-se que sejam dadas novas informações a respeito da tramitação do pedido no MPOG.
Quem também cobra a seleção e mantém conversas com a presidência do INSS é a Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps). O presidente da Anasps, Alexandre Lisboa, reuniu-se com a presidente da autarquia, Elisete Berchiol, recentemente, e a dirigente afirmou que a Previdência negocia o número de vagas com o Planejamento. Alexandre chegou a cogitar a contratação dos aprovados no concurso para 2016, mas afirmou que é necessária a realização da seleção este ano. Apesar da grande necessidade de concurso, o INSS precisa esperar a sanção do Orçamento da União deste ano por parte da presidente Dilma Rousseff e o contingenciamento, já confirmado por ela. Somente após essas definições é que a seleção deverá ser autorizada.
Pedido inclui 2 mil vagas de 2º grau
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) solicita ao Ministério do Planejamento 4.730 vagas, sendo 2 mil de técnico do seguro social, de nível médio, 1.580 de analista do seguro social, de nível superior, e 1.150 de perito médico, para graduados em Medicina. Os rendimentos iniciais são de R$4.620,91 para técnico, R$7.504,45 para analista e R$10.559,64 para perito. Quem sonha em conquistar uma vaga no INSS deve manter os estudos, de forma a estar bem preparado. A última seleção para técnico e perito, em 2011, organizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC), é o melhor guia para quem sonha com um desses cargos na autarquia. O analista, por sua vez, teve o último concurso organizado pela FunRio, em 2013.
No caso dos técnicos, houve 60 questões objetivas, sendo 20 sobre Conhecimentos Gerais (Ética no Serviço Público, Regime Jurídico Único, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Noções de Informática) e 40 sobre Conhecimentos Específicos.
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Fonte: Folha Dirigida
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